Como
temos visto nos artigos que tenho publicado, até um certo ponto da história não
houve contradição entre estas teorias pelo menos nos seus princípios.
Tudo
se fazia segundo leis determinadas que podiam ser analisadas e descobertas,bem
como compreendidas.
Com
o passar do tempo uma concepção como esta passou a ser desafiada por uma
indeterminação ou incapacidade de abarcar o universo de uma maneira rigidamente
lógica,como se fosse um todo fechado,apreensível por leis absolutas.
Quanto
mais estes dois caminhos foram seguindo em frente mais se separaram,porque a
complexidade dos fenômenos do universo aumentou.
Assim,toda
a análise de Einstein sobre o efeito fotoelétrico,a determinação das calorias
envolvidas na luz,nos fótons ,não atingia de modo nenhum esta estrutura bem
organizada do universo.
Mas
quanto mais alargava-se o campo de investigação,mais ficava claro que a questão
era não das leis próprias dos fenômenos mas a da própria natureza do campo de
investigação.
Einstein
terminou a vida tentando colocar este campo dentro de leis rígidas,sem o
conseguir.E na verdade era impossível,porque o campo,dentro da sua infinitude ,não
pode ser senão parcialmente explicado,numa manifestação localmente construída pela
teoria,mas que na objetividade,não existe mais.
Porque
ao atingir um limite ,outro se coloca e assim sucessivamente.
A
natureza do campo não é unificável ou explicável por conceito,até mesmo de
natureza.