Analiso,como
professor,as mentes de algumas cabeças “ superiores” para demonstrar algumas
questões pedagógicas importantes.
A
primeira delas é que a distância entre elas e o homem comum não é tão grande. A
segunda é que a atividade criativa não é sozinha, mas coletiva e que tem o concurso
eventual destas pessoas “comuns”.
Mas a terceira questão é a que mais me interessa:analisar como
se chega a determinadas descobertas ou criações.
Ler
o pensamento de Deus foi em grande parte o escopo das vidas destas “ mentes
brilhantes”,como Newton,Kepler.
Mas
hoje,quero dizer do século XIX para cá, ler a mente de homens de carne e osso é
mais importante porque revela as suas qualidades,mas também os seus
condicionamentos humanos e sociais,o que faz abrir portas da compreensão e da realização
por parte de outras pessoas.
Já
há bastante tempo venho trabalhando neste tema
e escrevi um livro sobre ele “ o High Society Histórico”,em que já
analisava esta problemática ,em seus diversos aspectos.
Naquele
momento eu foquei na questão do “ festejo” em torno destes realizadores,que
serve a propósitos políticos e financeiros,bem como,naturalmente,de poder,em volta
destas “ personalidades”.
Agora
eu foco no pensamento propriamente dito destes criadores e descobridores para
fomentar o interesse de todos,acabar com o incensamento e tornar a realização
como o centro das atenções.
Uma
vez,em meio a jumentos vermelhos(que os há) disse que meu gênero de literatura
preferida era a biografia e recebi criticas à minha “ egocentria”.
Mas
ao ser professor os exemplos edificantes das trajetórias individuais me ajudaram
muito na minha profissão.