Esclarecimentos sobre Meu artigo Planck,Einstein ,Boltzmann

 

Foi só fazer este meu primeiro artigo matemático que apareceu um monte de gente pedindo que eu resolvesse todo tipo de cálculo.

Vou explicar de novo:eu não sou matemático profissional.Sou como Karl Marx:aprendi a entender certos “ escaninhos” da matemática para tentar aprofundar certos temas que comportam  uma leitura matemática.

Sempre fui muito ruim em matemática ,mas ótimo com as fórmulas da física e as interpretava com correção.

Ao escrever aquele artigo,pela primeira vez na minha vida,realizei a junção entre esta interpretação e a história da física.

O que fiz no artigo foi mostrar e explicar um momento da história da física.

E o continuarei no mesmo sentido e intenção postas agora diante do leitor:a evolução da física contemporânea.

É,pois,um trabalho de professor apenas,de expositor apenas,mas após uma pesquisa compreensiva de temas complexos,coisa que sempre me fascinou e me atraiu.

Não adianta jogar com este fato de não ser matemático,porque deixei claro desde o inicio o meu objetivo,ao escrever este artigo que considero,junto com os do Capital,os melhores que já fiz.

Pelo pensamento é possível sim prescrutar certos temas complexos,mesmo que parcialmente.

Lembremos como Sto Agostinho ,só com o seu genial pensamento,trabalhou com o conceito de tempo ,chegando a antecipar verdades astronômicas com precisão.

Modestamente,o que tentei fazer foi isto.

Aristóteles E o materialismo

 

Nos antigos manuais soviéticos o termo sub stanz  de Aristóteles, “substância”,denotando aquilo que está sob a forma do Ser,era tido como vazio,abstrato, metafisico .

Isto porque o que designa de fato a substância é a matéria ,nas suas diversas manifestações.E com  o passar do tempo o próprio termo passou a designar algo real,concreto,material:algo substantivo ,conteudistico.

Mas se nós observarmos este elenco de palavras que surgiu aí,nós voltamos àquela assertiva feita por mim anos atrás:o termo matéria é genérico e não expressa muita coisa,a não ser algo comum a estas palavras todas.

No real existem muitas denominações da matéria:concreto diz respeito a uma coisa;real,outra;conteudistico mais outra;o próprio termo substantivo ;mas,em termos,o objeto,a coisa e assim sucessivamente,dando razão a Aristóteles,contra o reducionismo canhestro e tacanho dos manuais.

É em função da forma  e da própria realidade que se pode e deve elencar modos da substância.

Além do mais, o próprio termo matéria acaba ficando coetâneo dos outros ,quando a sua generalidade se manifesta em alguma coisa.

E estes termos podem coexistir:o que é material é concreto,mas nem tudo o que é concreto é material:as relações concretas da sociedade,embora tenham algo de material não o são só.

Por isso o materialismo,como dizia Leandro Konder,é meramente constatativo,isto é,não é mais do que o reconhecimento da realidade genérica da physis,que só é compreensível,indo além dela(meta physica),tomando e compreendendo as suas múltiplas manifestações.

Sendo só generalidade,tudo que converge para ela,a materialidade, é falso,é ideologia no sentido de falsa consciência.

Indice do capital volume II

                        

Aqui está o índice laboratório do volume II de O Capital:

Como todos os índices/laboratório que eu estou separando, farei uma abordagem dedutiva geral do mesmo e se tiver tempo(de vida)o analisarei em todos os seus aspectos.

É fundamental  dizer que estes três últimos livros de O Capital são anteriores ao volume publicado,porque são rascunhos e há várias incongruências por causa disto,a serem analisadas.