Nos meus estudos em dicionários encontrei uma palavra que me suscitou no pensamento algumas reflexões.Todo mundo sabe que eu trabalho muito com a questão da experiência.O pensamento não é de forma alguma igual à experiência,mas contém algo dela,nele.
Símbolos ,imagens,estereótipos,carregam algo da experiência,mas não são tocados por ela mais.
Se houvesse nos estereótipos algo permanente da experiência,do novo,não seria possível compreender o mecanismo de todo preconceito,como algo que se impõe às pessoas.
Mas isto não significa que em todo estereótipo não exista uma experiência humana passada,que se cristaliza nele.
Quanto ao futuro ele pode ser impermeável,mas a experiência contida neste conceito que se cristaliza.
O problema,no entanto,é que ao longo do tempo e na complexidade social,temos que admitir coisas que não são experiência.Temos que admitir esta rutura com o movimento da humanidade.
Há coisas que permanecem,como modos transcendentais,em relação ao tempo.São não-tempo.
Então a transcendentalidade não se refere a Deus e a ideias perfeitas somente.
Há coisas que não são tocadas pela experiência ,pela experiência contínua.O pensamento está nesta situação?Ele é algo mais do que experiência?
Se respondermos que sim como vamos definir o pensamento,pelo menos,do ponto de vista filosófico?
Do ponto de vista científico é possível saber o que é o pensamento,mas da perspectiva filosófica é mais dificil,principalmente admitindo a sua relação com a experiência humana.
Seria um momento de intersecção entre filosofia e ciência?Seria pura representação das coisas,inter-relacionadas pela subjetividade?
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