domingo, 15 de setembro de 2024

O laboratório Hegel II Mexendo com as pipetas E os tubos de ensaio.

 

1. A Certeza sensível ou: o Isto o u o 'Visar', 85

II. A Percepção ou: a coisa e a ilusão, 95

III. Força e Entendimento; Fenômeno e mundo supra-sensível, 108

IV. A verdade da certeza de si mesmo, 135

V. Certeza e verdade da razão

VI. O Espírito

VII. A Religião

VIII. O Saber Absoluto

Analisando o laboratório Hegel e antes de falar nos temas propostos no artigo anterior ,eu quero brincar um pouco com ele,mexer nos tubos de ensaio que são estes itens do índice.

Quais os itens mais conhecidos pelo senso-comum neste índice?

No item IV a sua subdivisão:

A - Independência e dependência da consciência de si:

Dominação e Escravidão, 142

B - Liberdade da consciência de-si: Estoicismo, Cepticismo e a Consciência infeliz, 151

Dominação e escravidão,onde está a dialética do senhor e do escravo  e a Consciência infeliz.

Estes dois temas dão muito o que falar até aos dias de hoje  e nós vamos analisa-las de acordo com nosso objetivo de entender Hegel.

O capitulo IV trata da verdade do saber de si mesmo,de sua existência subjetiva.

Nós sabemos como Descartes pôs a existência ,no cogito ergo sum .Como Hegel põe o problema da existência?Para si mesmo?

Próximo artigo.

domingo, 8 de setembro de 2024

O laboratório Hegel Fenomenologia

 

1. A Certeza sensível ou: o Isto o u o 'Visar', 85

II. A Percepção ou: a coisa e a ilusão, 95

III. Força e Entendimento; Fenômeno e mundo supra-sensível, 108

IV. A verdade da certeza de si mesmo, 135

V. Certeza e verdade da razão

VI. O Espírito

VII. A Religião

VIII. O Saber Absoluto

Este é o índice de Hegel que me serve de laboratório para analisar a obra mais importante e ainda reconhecida do filósofo.

Quando eu  fiz a primeira observação deste índice achei não ter pé nem cabeça,um simples lançamento de idéias,mas analisando cada um dos capítulos,cada um no seu caput,vi que era possível entender previamente alguma coisa deste livro.

É a caminhada do espirito subjetivo no mundo,para entende-lo.

Mas aqui já surge um problema, que é a conexão possível entre este espirito subjetivo,a subjetividade, e o espirito absoluto que muitos consideram Deus,mas que Garaudy acha que não.

Como nós sabemos a dialética hegeliana visa reconciliar os homens com deus,o deus cristão.Sempre ouvi isto e nunca entendi porquê.

Quando estudei Mestre Eckhart (fui eu que o trouxe de volta[não o professor Michel Lowy])notei que a propositura da questão não estava em Hegel,mas nele e que Hegel intentou solucionar de uma maneira mais universal do que as propostas de Mestre Eckhart.

Como fez eu mostro nos próximos artigos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Algumas definições essenciais

 

Recebo criticas por diferenciar o socialismo real do comunismo.De fato,dentro de uma certa perspectiva,de uma certa premissa, nós podemos comparar uma idéia geral de comunismo com o socialismo,porque ambos constroem uma sociedade em que todos têm tudo em comum.

Contudo,na idéia original de comunismo o sentido de ter algo em comum é um pouco diferente daquilo que se faz no socialismo:no comunismo nós podemos ter em comum até ganhos econômicos,pelo alto.Tem-se em comum muitas coisas.

O comunismo é um conceito polissêmico,mas ele tem como base  esta abertura supra-citada.

No socialismo o predomínio da sociedade sobre o individuo acaba acontecendo.O individuo se submete ao critério único do coletivo,sendo a  vida pessoal mera concessão deste coletivo geral.

Na idéia original do comunismo existe sim um caminho para a liberdade ,na medida em que todos usufruem daquilo que é comum a todos,mas numa perspectiva produtiva  e não meramente igualitária,abstratamente igualitária.

Após estas discussões todas nós temos que considerar  que há uma diferença abismal entre socialismo e comunismo.

O socialismo é apenas uma etapa transitória para se chegar à utopia.

A sua prolongação no tempo é ruim e contrária ao comunismo,porque iguala desiguais  e falseia o real.

Nós não temos como considerar o socialismo real como comunismo,a não ser que  num sentido religioso.

Mas neste caso as distorções são imensas,não correspondendo aos ideais da utopia propriamente dita.

Nós precisamos compreender estas definições para não nos desviarmos do caminho da utopia.

domingo, 1 de setembro de 2024

comentários às obras de Lênin


 

Eu e a matemática

 

Em outro artigo eu afirmei que a relação com a matemática,a minha relação com ela,quero dizer,não era propriamente profissional.

No entanto,como professor,a aprendi,ou pelo menos,aprendi a entendê-la,para poder facilitar certos esforços de ensino que eu tinha que fazer na sala de aula.

Isto acabou repercutindo em mim mesmo,que pude avançar no seu estudo e  compreensão.

Mas eu tenho consciência de que a extensão do meu saber nesta matéria se limita à necessidade de destrinchá-la,de descontrui-la(como quem desconstrói um aparelho ,para entendê-lo e refazê-lo)para transmiti-la.

Mas tal “aptidão” não é de somenos importância,enquanto forma de mostrar como se pode e deve aprender.

A barreira que sempre tive com a matemática ,como disse em artigo anterior,foi porque não  via nela aplicabilidade concreta, no que estudava nos manuais da escola.

Talvez com Taboada houvesse um interesse no jogo da memória ,mas começando com os conjuntos,com a teoria dos conjuntos,era tudo muito chato e penoso.

Descobri,no entanto,que este “ roteiro” moderno nunca foi  permanente na História da humanidade:as conquistas da matemática foram sempre uma resposta imediata às necessidades do momento.

O que se estudava na escola era o que se conhecia e muitas  vezes grandes cabeças tinham um conhecimento muito superficial da aritmética ,mas eram capazes ,por si mesmos,de responder aos desafios com as habilidades que possuíam naturalmente.

“Ah mas eram geniais”alguém certamente diria ,mas nem sempre foi assim.

Então,embora eu não seja profissional da matemática,o meu trabalho de professor é.