domingo, 1 de setembro de 2024

Eu e a matemática

 

Em outro artigo eu afirmei que a relação com a matemática,a minha relação com ela,quero dizer,não era propriamente profissional.

No entanto,como professor,a aprendi,ou pelo menos,aprendi a entendê-la,para poder facilitar certos esforços de ensino que eu tinha que fazer na sala de aula.

Isto acabou repercutindo em mim mesmo,que pude avançar no seu estudo e  compreensão.

Mas eu tenho consciência de que a extensão do meu saber nesta matéria se limita à necessidade de destrinchá-la,de descontrui-la(como quem desconstrói um aparelho ,para entendê-lo e refazê-lo)para transmiti-la.

Mas tal “aptidão” não é de somenos importância,enquanto forma de mostrar como se pode e deve aprender.

A barreira que sempre tive com a matemática ,como disse em artigo anterior,foi porque não  via nela aplicabilidade concreta, no que estudava nos manuais da escola.

Talvez com Taboada houvesse um interesse no jogo da memória ,mas começando com os conjuntos,com a teoria dos conjuntos,era tudo muito chato e penoso.

Descobri,no entanto,que este “ roteiro” moderno nunca foi  permanente na História da humanidade:as conquistas da matemática foram sempre uma resposta imediata às necessidades do momento.

O que se estudava na escola era o que se conhecia e muitas  vezes grandes cabeças tinham um conhecimento muito superficial da aritmética ,mas eram capazes ,por si mesmos,de responder aos desafios com as habilidades que possuíam naturalmente.

“Ah mas eram geniais”alguém certamente diria ,mas nem sempre foi assim.

Então,embora eu não seja profissional da matemática,o meu trabalho de professor é.

Nenhum comentário:

Postar um comentário