Alguns
comentários devem ser feitos sobre os itens anteriores, porque eu interpretei
de uma maneira a associar a definição de substância com os progressos da química
no século XVIII, quanto à conservação da matéria.
Mas
há uma interpretação possível e diferente, que nos remeteria aos limites da metafísica:
talvez Leibnitz entendera a indissolubilidade como algo próprio ao átomo, da mônada,
uma integralidade física, substantiva.
Se
é assim, o filósofo permanece na metafísica, porque tudo está relacionado. Até hoje
este problema avulta em importância.
Nos
tempos atuais, a representação do átomo e das partículas é algo discutível, no mínimo,
porque estes “entes ” têm qualidades
específicas(comportamentos específicos) , mas uma temporalidade infinitesimal, quase
que inapreensível.
A
verdade é que desde Dirac que não há caminho de representação do mundo atômico ou
subatômico.
A
ultima representação foi a de Niels Bohr, com as suas órbitas.
Hoje,
podemos pespegar um determinado momento do átomo, mas não temos como abarcar toda
esta fuga cósmica.
Se
Leibnitz enveredava por este caminho, ainda era em grande parte metafísico, e o
processo de sua superação(da metafísica) continuava em curso.
O
antídoto contra a metafisica, os sistemas metafísicos, é o movimento mas este “conceito”
é deveras complexo e só se resolve, em termos, no século XIX, pelo menos, em
seu reconhecimento, não em sua complexidade.
O
tempo sofreu uma modificação com Einstein, quando tudo parecia decidido.
No
entanto, o que fica para o saber social, do reconhecimento do movimento, é a
possibilidade de mudança. O “depois”, o “passo seguinte”, aparece no pensamento
humano.
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