domingo, 16 de novembro de 2025

Os aforismos de Hegel

 

O ano de 1806 para Hegel foi decisivo.Foi neste ano que ele assistiu a batalha de Iena e dela tirou conclusões universais,a partir da vitória de Napoleão.E também se casou e teve sua lua-de-mel...

O ano em que ele escreveu a fenomenologia do espirito,mas “evoluiu” para uma concepção “científica” da dialética.

E neste ano escreveu alguns aforismos que retratam um pouco a sua mentalidade naquele periodo em que realiza uma tremenda mudança no seu pensamento e na vida.

Este terceiro aforismo vai ser comentado por mim.Está em castellano.

§3

Existe efectivamente un partido cuando éste se escinde en sí mismo. Así sucede con el Prostentatismo, cuyas diferencias ahora se deben reparar con intentos de unificación –una prueba de que ya no existe. Ello porque, en el escindirse, la diferencia interna se constituye como realidad. Con el nacimiento del Prostentatismo habían cesado todos los cismas del Catolicismo. –Ahora la verdad de la religión cristiana viene a ser continuamente probada, pero ya no se sabe para quien; porque ya no es con los Turcos que tenemos que ver.


Ele se refere ao fato de que o protestantismo,básico no seu pensamento,nasceu quando já não havia mais cisma na Igreja Católica,mas agora existem cismas constantes na religião reformada,que não aproveita para ninguém,na Europa.

Digo eu:só para a religião mesmo e para seus interesses.

Uma das características mais importantes do protestantismo,desde Lutero,ou principalmente a partir dele,foi ter admitido múltiplas interpretações possíveis da Biblia.

Talvez não fosse um desejo dele Lutero e de muitos reformadores,mas sem isto não possível destruir a estrutura monolitica e hierárquica da igreja católica na idade média.

O pluralismo ocidental ganhou força com esta verdade:existem muitas vozes para chegar a Deus,para chegar a uma verdade e isto tem que ser admitido,apesar das divergências.

Hegel se propõe a fazer uma renunificação através da filosofia,que busca reconciliar o homem com Deus ,através da dialética,deixando de lado estas inumeras vozes e colocando a religião num novo patamar e com um novo papel:rector das condutas,mas não dirigente da politica e da sociedade.

Este é um dos motivos para uma ciência da lógica dialética.




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