quarta-feira, 17 de julho de 2024

Enciclopédias VIII O movimento e conhecimento

 

Há uma transcendência na visão hegeliana da dialética e do movimento?Assim como acontece  com Marx ,em Hegel é preciso conectar Kant com ele e as posturas transcendentes em geral para evitar os quiproquós próprios da dialética do Ser,que não existe.

Então a questão do movimento se modifica efetivamente aí na intersecção entre Kant e Hegel.Quero dizer Kant colocou em definitivo o problema do movimento,para a  filosofia e  para a ciência,como pluralidade.

Durante muito tempo ,o tempo era unívoco,fechado,agora não:ele é multifacetado.

Não se pode reunir o tempo numa coisa só,num principio só.No momento em que se fixa um ponto no universo este ponto é imóvel ou já é movimento?É pelo movimento das coisas  que se pode construir o tempo.E quando não s e admitia o movimento?

No passado ,quando não havia ainda certeza do movimento físico,o movimento psicológico era a base das elucubrações  dos filósofos e neste sentido avulta em importância,Santo Agostinho.

Uma das questões atinentes ao problema do movimento e de sua recusa é porque os deuses,os mitos tinham que ser imóveis como referências do comportamento humano.

É um dos problemas abordados por Platão o fato de que os deuses antropomórficos faziam o que queriam,não oferecendo portanto um modelo para sociedade.

De todo modo a imobilidade era admitida por causa ainda da precariedade da ciência em seus inícios,mas também porque isto se coaduna com as crenças do homem do passado.

Mas o movimento se punha em termos psicológicos:a passagem do tempo do homem que nasce,cresce e depois morre.

As fases da vida ,tudo isto implicava numa “transformação”,que era um conceito provindo d e Aristóteles.

 

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