Não
foi possível ,ao longo da vida,para mim,criar condições para escrever sobre o
direito e a minha referida vida,me levou para outros caminhos,como os leitores
estão vendo.
No
entanto eu quero manter este contato,porque embora profissionalmente não tenha
sido um operador contumaz,o direito se tornou muito importante para mim.
Não
consigo divisar a utopia sem o direito.
Quando
era radical eu repetia estas baboseiras que estes continuadores aí prosseguem
dizendo.
Mas
hoje,depois de tantas matanças em nome do meu querido socialismo,do meu querido
comunismo,não tenho como separar estes meus amores do direito e do respeito à
pessoa humana.
INCLUSIVE
das pessoas de classe alta.De modo algum eu sou um santo que pensa ser tudo fácil
de fazer e só na paz.O meu sonho é ir sempre da paz para a paz,sem a mediação
da violência ou da guerra.
É
evidente ,contudo,que nem sempre é possível ou mesmo justo e aí eu admito,sob
certas condições,a luta,nestes termos.
Mas
faço e farei tudo para que se evite o sangue,principalmente,lógico derivando da
utopia,do lado esquerdo, e eu entendo que tal assertiva não é uma criancice
,mas uma necessidade para se garantir uma transição para ela pacifica e segura
e que esta paz permaneça nela,dentro dela,para que ela não recue.
O
rescaldo das violências vermelhas tem nos atrapalhado até hoje e quiçá
reverberem para sempre.Este passado nos condena e nos paralisa e só os desesperados
e inconsequentes(sem conhecimento)ainda propugnam pelo mesmo de sempre,causando
os mesmos problemas de sempre.
Por
isto eu pretendo ler o direito,comentar certos livros,como para ficar ainda “preso”
ao inicio de minha vida de estudioso e militante,nos idos dos anos 80.
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