domingo, 11 de agosto de 2024

Eu a pornografia Agora Freud

 Mais uma vez eu venho aqui tratar da minha “ associação” com a pornografia,desta vez mandando recado para estes nefandos da Folha ,que invadiram aqui a minha vida pessoal.Dizer a eles que eu continuo consumindo,porque compro em bancas de jornais e conto com o sonho de que eles parem de me mandar aquelas transgressões reais aí,que me irritam.Só de vez em quando eu gosto do que eles fazem lá.

E este escrito é para mostrar a natureza do meu trabalho com este “ laboratório”.

Nos estudos sobre Freud um dos temas mais importantes é o do “além do principio do prazer” em que ele desmonta a reflexologia ,pela qual o que acontece na psicologia humana é modelado pelo que se dá no plano natural.

Até Freud e desde o jusnaturalismo(religioso ou laico)e chegando em Pavlov,o padrão da psicologia era esta adequação modelar entre a prévia natureza e a psique humana dela derivada(presumivelmente).

No texto de 1919 Freud salta qualitativamente naquilo que foi sempre o seu trajeto,desde o inicio:que a psicologia tem uma autonomia perante à natureza.

Na problemática da histeria,como sabemos,pontificou que não era um problema moral e nem muito menos neurológico.

Que problema era este?Decerto modo foi em 1919 que Freud expôs a explicação para esta indagação:que não há desconexão entre a natureza e a psicologia,mas as suas correlações obedecem à uma pluralidade  de oportunidades.

A tese de Freud é que no começo o homem vive na dicotomia entre prazer e desprazer,mas ,na verdade,e não no tempo,transforma formas de dor,de transgressão, em “ prazer distorcido”ou meio de realização.

É neste enquadramento que a  pornografia me ajuda a entender a propositura de Freud ,a qual se limitava  ao masoquismo e sadismo,na “interação” homem/mulher.

Outros delineamentos têm que ser examinados:a traição;a traição do homem bem sucedido por mulheres com pobres(não raro negros);a interracialidade;o trisal,a poliandria e outros casos.

Faz-se muita crítica a Freud por negligenciar esta mediação que citarei logo logo e isto é uma verdade,porque ele reduz tudo à pulsão,como instância “solucionadora”.

Mas potencialmente neste âmago estão as condições para atribuir propriedade àquilo que eu cito agora:a mediação socio-psicologica.

A natureza da inversão do “ principio do prazer” é sócio-psicológica,uma  camada sobrenatural .

Pouca gente se dá conta de que a sociedade é uma realidade sobrenatural e a confunde com a religião.Esta supõe uma transcendentabilidade,uma intocabilidade empírica;mas na sociedade e na natureza,em seus elos possíveis ,o sobrenatural e o natural explicam estas inversões.

Porque não ficar com uma pessoa só?Porque o triângulo amoroso e sexual outorgado a Maria Antonieta é mais importante do que a felicidade?





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