No plano da filosofia
não há uma ruptura,muito menos o seu fim.Mas o marxismo como outras
correntes,pensou assim e ficou sem base.Se o movimento é permanente,não há
propriamente fim ,senão no plano axiológico,ou seja,finalidade.
Kant libera a linguagem que já não restitui a realidade como
um todo.Ele reconhece,ou pelo menos é possivel reconhecer por seu pensamento,a
infinidade do mundo e da linguagem propriamente.
Muitos autores,por isto, depois de Kant ,não existiriam sem
ele,sem esta liberdade da linguagem.O caráter interpretativo do mundo se tornou
algo dominante na filosofia ,principalmente a filosofia da
vida,Dilthey,Nietszche e tantos outros,mas penso ser possivel ,no âmbito da
distinção entre conhecimento filosófico,profissional e o popular,o
senso-comum,levando em conta que não existe mais barreira posta por Platão,encontrar um
caminho de abordagem bom para aquele que não é profissional.Uma ligação entre o
senso-comum e a profissionalidade.
Esta questão é derivativa da minha preocupação de cidadão e
professor e de militante,de elevar a
consciência do povo quanto ao seu futuro e quanto ao seu mundo.
Mas se liga às leituras que fiz de Habermas em que esta
distinção entre a linguagem comum e a profissional se faz também,sem falar no
livro “discurso filosófico da modernidade” em que há um cristianismo douto(teologia) e outra popular.Mas todas
estas antinomias são fatos comuns no
pensamento profissional e popular.De vez em quando ele aparece e adquire um
significado revolucionário, como na independência dos eua(ou revolução)em
que o senso-comum serviu de base para o
avanço em direção à liberdade.
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