sábado, 22 de junho de 2024

continuação de meu livro sobre Kant

 

No plano da filosofia  não há uma ruptura,muito menos o seu fim.Mas o marxismo como outras correntes,pensou assim e ficou sem base.Se o movimento é permanente,não há propriamente fim ,senão no plano axiológico,ou seja,finalidade.

Kant libera a linguagem que já não restitui a realidade como um todo.Ele reconhece,ou pelo menos é possivel reconhecer por seu pensamento,a infinidade do mundo e da linguagem propriamente.

Muitos autores,por isto, depois de Kant ,não existiriam sem ele,sem esta liberdade da linguagem.O caráter interpretativo do mundo se tornou algo dominante na filosofia ,principalmente a filosofia da vida,Dilthey,Nietszche e tantos outros,mas penso ser possivel ,no âmbito da distinção entre conhecimento filosófico,profissional e o popular,o senso-comum,levando em conta que não existe mais  barreira posta por Platão,encontrar um caminho de abordagem bom para aquele que não é profissional.Uma ligação entre o senso-comum e a profissionalidade.

Esta questão é derivativa da minha preocupação de cidadão e professor  e de militante,de elevar a consciência do povo quanto ao seu futuro e quanto ao seu mundo.

Mas se liga às leituras que fiz de Habermas em que esta distinção entre a linguagem comum e a profissional se faz também,sem falar no livro “discurso filosófico da modernidade” em que há um cristianismo  douto(teologia) e outra popular.Mas todas estas antinomias  são fatos comuns no pensamento profissional e popular.De vez em quando ele aparece e adquire um significado revolucionário, como na independência dos eua(ou revolução)em que  o senso-comum serviu de base para o avanço em direção à liberdade.

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