O
principio das enciclopédias é a reunião dos conhecimentos humanos.Assim sendo a
Biblioteca de Alexandria está dentro desta definição.
Esta
biblioteca só existe como um projeto perdido no passado,como esta reunião de
conhecimento,que o homem sempre precisa.
A
enciclopédia de Diderot substitui em termos esta idéia que s e perdeu no
tempo:serve a reunião de conhecimentos para modelar o homem,no seu movimento,no
presente e no futuro.
Esta
“Enciclopedie” se conecta com o século XVIII,o “século que deveria ser colocado
no Panteão”.
Esse
século,ainda que tenuemente ,nos serve de modelo.Não se trata do Iluminismo,do
vanguardismo do conhecimento ,mas dos direitos humanos.
É
um referencial mínimo,mas rígido e importantíssimo,no que foi reconhecido pelo
politico e poeta Lamartine.Na sua “Historia dos Girondinos” ele ressalta que esta declaração substituiu a
pura vontade de fazer pelo fundamento de fazer,pela transcendência em relação à
força de vontade.
A
força de vontade deve sofrer a mesma crítica que Rousseau fez da força pura e simples e da escravidão.
A
vontade não acrescenta nada à força,porque ela não expressa o homem in totum
.Ego e eu conjuntamente.
As
afirmações de Lamartine são muito importantes porque elas mostram que pessoas
no passado não s e deixaram levar pela moda do tempo e se fixaram naquilo que
se mostrou forte(de fato)após os cataclismos que presenciamos nos últimos 100
anos.
A
enciclopédia de Diderot como expressão do século do Panteão cristaliza os
direitos humanos,que até stalinistas aí donos de ongs financiadas pela
Holanda,defendem.
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