domingo, 30 de junho de 2024

Enciclopedias VI

 

O principio das enciclopédias é a reunião dos conhecimentos humanos.Assim sendo a Biblioteca de Alexandria está dentro desta definição.

Esta biblioteca só existe como um projeto perdido no passado,como esta reunião de conhecimento,que o homem sempre precisa.

A enciclopédia de Diderot substitui em termos esta idéia que s e perdeu no tempo:serve a reunião de conhecimentos para modelar o homem,no seu movimento,no presente e no futuro.

Esta “Enciclopedie” se conecta com o século XVIII,o “século que deveria ser colocado no Panteão”.

Esse século,ainda que tenuemente ,nos serve de modelo.Não se trata do Iluminismo,do vanguardismo do conhecimento ,mas dos direitos humanos.

É um referencial mínimo,mas rígido e importantíssimo,no que foi reconhecido pelo politico e poeta Lamartine.Na sua “Historia dos Girondinos”  ele ressalta que esta declaração substituiu a pura vontade de fazer pelo fundamento de fazer,pela transcendência em relação à força de vontade.

A força de vontade deve sofrer a mesma crítica que Rousseau fez  da força pura e simples e da escravidão.

A vontade não acrescenta nada à força,porque ela não expressa o homem in totum .Ego e eu conjuntamente.

As afirmações de Lamartine são muito importantes porque elas mostram que pessoas no passado não s e deixaram levar pela moda do tempo e se fixaram naquilo que se mostrou forte(de fato)após os cataclismos que presenciamos nos últimos 100 anos.

A enciclopédia de Diderot como expressão do século do Panteão cristaliza os direitos humanos,que até stalinistas aí donos de ongs financiadas pela Holanda,defendem.


 

 

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