Estou
atrasado quanto a Marx propriamente dito e volto aqui para estabelecer as
balizas de comentários sobre ele,a partir da já elogiada biografia de Gareth
Jones.
Gareth
Jones é um jornalista americano(estadunidense)que denunciou a fome da Ucrânia
e por isto foi morto,provavelmente pelos
soviéticos.De qualquer forma está desaparecido até hoje.
Naturalmente
ela não é uma biografia perfeitíssima.Percebe-se que não sendo ele de “ dentro”
do marxismo faltam-lhe referenciais um
tanto quanto necessários e óbvios.
Mas
por outro lado a biografia é extremamente profissional e isto porque não há
senão referencias relacionadas ao trabalho do biografado ,sem citações pessoais escandalosas.
E
mais:a moldura cultural,politica e intelectual em que se forma o pensamento de
Marx,auxilia a compreender como ele foi se tornando original e próprio.
De
quebra é possível trabalhar com o próprio desenvolvimento da época,autonomamente.
Em
função disto pude fazer fichas muito importantes e bem rigorosas deste livro e
do pensamento de Marx,me permitindo fazer comentários detalhados de sua obra e
seu pensamento.
Nos
próximos artigos eu tratarei das fichas
e anotações que já fiz e que vou fazer,porque ainda leio este texto.
A
primeira não é a inicial da biografia,mas que eu considero muito elucidativa e
que ajuda a demonstrar algumas das
minhas críticas.
É
sobre as relações com Feuerbach:no fundo no fundo não procede a afirmação de
Engels dando conta de que: “em um determinado momento,fomos todos
fuerbachianos”.
Marx
continuou.
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