Continuando
o artigo sobre Spinoza,sobre o Kundun,vamos tratar do problema da relação do
homem com a natureza.
Antes,vou
explicar o que é o kundun:kundun é o pretendente escolhido à posição do Dalai
Lama.
Geralmente
viajantes ,enviados e missionários procuram crianças que têm uma aparente
vocação para esta posição,politica e espiritual.
Nós
vemos na sequencia citada que ele interveio numa “luta” entre dois escaravelhos
ou besouros.Isto é um sinal.
Como
eu coloquei subliminarmente na pergunta ,em que medida isto é válido?A relação
do homem com a natureza não é só de trabalho e de transformação cultural,mas de
pensamento,de ética,de valores e de intervenção.Hoje todos estes outros itens
de relacionamento se juntam na questão ecológica.
Nós
vimos que Spinoza,em principio,não intervém,considerando que a natureza é assim
mesmo e que como paradigma jusnaturalista do comportamento social e humano é assim que o homem deve
agir:reconhecendo que a potencialidade da natureza e do homem ,que faz parte
dela,se exemplifica por,entre outras coisas,a luta de vida e morte,de
sobrevivência ,dos seres que a compõem,os animais.
Nos
dias atuais,quando distorções de compreensão da natureza,causaram violências
e puseram em risco ela própria(ecologia)e
quando se tem uma crítica retrospectiva definitiva(quiçá)da metafísica,de suas
limitações ,não se há de aceitar esta postura de Spinoza,sem crítica.
No
tempo dele a conquista racional da natureza,nos seus inícios,fundamentava um
otimismo,cientifico,que obscurecia um pouco
a visão da natureza,que era tida como “para o homem” e não por si mesma,atitude
que permaneceu ainda por muitos séculos,mas que agora desaba.
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