Kant segue Platão do Teeteto afirmando que o método do
conheciménto é aquele que busca o universal ,a conexão universal
necessária,para deppois aplicar-se à experiência.
Segundo o crítico Riehl a questão da universalidade e
necessidade não é uma base de argumentação mas um problema em si
mesmo.kant não deduz o apriorismo da universalização,mas
vice-versa,isto é,do apriorismo,do conhecimento pré-dado, deduz a
universalidade.
Uberweg e Ritter afirmam que a universalização
rigorosa é própria também da indução,fato que é reforçado por
Stuart Mill.
A incidência dos raios do sol e do calor sobre a água
causa uma vaporização e se pode fazer,pela indução,uma lei
universal.
Kant não contraditaria esta afirmação dizendo que o
calor em contato com a água gera a vaporização do
líquido,portando a indução seria capaz de juízo universal,mas
numa generalização,uma generalização articular ,referencial a uma
região do mundo.Assim os juizos universais não seriam derivados de
uma experiência(sempre particular),imediata,obtida pelos
sentidos,mas da dedução puramente racional,segundo categorias
pré-dadas.Mas isto não é possível.Na prática esta ruptura
idealista kantiana não é possível,pois a experiência não se
rompe. (nota:aqui é que surge o imbroglio com o materialismo e o
marxismo:o fato de Kant ter disto o põe como idealista
auto-proclamado,mas ,na prática,ele opera uma integração também
sujeito/objeto,como Hegel,na medida em que une a razão com a
sensibilidade.O erro dele é supor uma ruptura nesta integração,é
menosprezar e desprezar os juizos a posteriori
e isto se dá porque ele não tem[limitações de época]compreensão
do desenvolvimento histórico das ciências.Por seu lado tem razão
em destacar a subjetividade como fonte de produção ,suficiente, do
conhecimento.E mais ainda,por outro lado,o erro do marxismo é achar
que a subjetividade só subsiste e só tem legitimidade se se
compreender o desenvolvimento social,sem reconhecer a autonomia do
sujeito.Erros de parte a parte).