Muitos me
criticaram o artigo anterior por não falar em Lorentz,mas eu fiz um artigo
dividido em dois.Pois bem:quando alguém pisa em algum lugar não é em lugar,mas
no espaço tempo.Lugar e tempo não existem objetivamente,na natureza,mas de
outras formas,comco conceitos abstratos e experiência psicológica.
Esta relatividade
lorentziana,que põe em xeque a de Galileu(a supera)prova esta verdade
extarordinária:andamos sobre algo que não é o que pensamos ser.Tal comprova as
afirmações de Kant,de que o mundo não é abarcável.
Não foi preciso
esta prova cientifica,mas ela confirma a filosofia,mostrando que às vezes o
pensamento filosófico antecede e prevê o científico.
Ainda mais que os
momentos do tempo são infinitesimais.Pelo infinitesimal recuperamos a
importância de Galileu e de Newton.Era plenamente conhecida de Galileu a
dicotomia entre o fenômeno físico e o matemático.Isto o liga aos modernos.E
Newton aprofundou esta verdade com o cálculo infinitesimal.
É dificil, é
quase impossivel determinar o momento
especificamente,o momento do tempo.Se tirarmos um pelo de nosso braço saberemos
identificar este momento físico,mas em termos matemáticos,de passagem do espaço
tempo,da matriz lorentziana,não é possivel.
E mesmo do ponto
físico,esta depilação depende de prévios conceitos sobre o tempo contidos em
nossa mente,porque se não fosse não seria integrante do tempo.De diversas
formas nós podemos destrinchar este fato:a pessoa que tinha o pelo é diferente
daquela que o retirou;por dentro das terminações da pele o fenômeno não se
resume na depilação;mesmo que a pessoa se depile sempre,criando um padrão não
se sabe quais as repercussões no corpo deste e certamente estes padrões
dependem de uma temporalidade .A memória psicológica da depilação é um
referencial de tempo.Isto sem falar na presença ipso facto do espaço.
Na verdade,se
formos observar o espaço/tempo sempre esteve aí,mas era dificil achá-lo porque
o liame macrocosmos/microcosmos não se apresentava.Falarei mutio ainda disto
aí,mas por enquanto paro por aqui.