quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Pais e Filhos x o que deve ser
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Desconstruindo o materialismo
Quando digo matéria me refiro exatamente a quê?A
palavra matéria,se olharmos no dicionário,significa muitas coisas,muitos
conceitos,muitas idéias:physis,concreto,substantivo,oposto à
energia,etc,etc.Desde Aristóteles inumeros conceitos,nomes,são atribuidos ao
termo matéria.
Mas sob o termo matéria há uma infinidade de conceitos
,idéias,nomes,na verdade o Ser como um todo.
Aliás o termo designativo mais abrangente do que o de matéria
é este " Ser",que denota a profissionalidade da Filosofia.
No lugar de matéria é melhor dizer " ser" aquilo
que existe",até porque este termo inclui aquilo que não é considerado
matéria,como energia.
Ser significa algo que é mais universal,mais permanente e é
trans-temporal.É um dos elementos permanentes e quase meta-temporais da
história e da história do pensamento.
Quando Heidegger elaborou o seu pensamento ,em " Ser e
Tempo",recuperou a filosofia como profissão,como disciplina rigorosa.Ainda
é cedo dizer se definitivamente,mas a verdade é que as condições para isto são
muitas,depois dele.
O termo materialismo ,como se vê,é limitado,porque não
engloba tudo e é uma especificação do Ser.O materialismo e os
materialistas,entre eles,o indefectivel Marx,que eu sempre critico aqui(e
critico agora)são decisivos e importantes para desvelar certas ilusões e mitos
que se interpõem entre o sujeito investigador e a realidade e a objetividade.
Mas eles são indefetivelmente comprometidos de inicio com
este vicio de fundamento,que no final sempre os delata:em todo o materialista há
um fundamento tosco,uma boçalidade que ,mais cedo ou mais tarde aparece
porque o discurso explicativo materialista não abarca o real tanto quanto a
filosofia.
No final deste artigo eu quero mais uma vez fazer uma
observação contra idiota de esquerda e de direita que vem nas minhas redes para
diminuir ou desqualificar o meu trabalho,afirmando que eu digo coisas que já
foram ditas.
Prestem atenção:o que eu digo aqui não é novo.Desde o inico
do meu trabalho eu disse que era um pesquisador,um garimpeiro que buscava
pedrinha no lago como Heidegger preconizava e achava legitimo
profissionalmente.
Neste caso do materialismo eu não o limito para valorizar
crenças religiosas sempiternas ultrapassadissimas e medievais e sim para
mostrar os caminhos futuros da atividade filosófica em geral,que o materialismo
tentou destruir.Tem contribuição sim.
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Khruschev e os massacrados da União Soviética
Alguns amigos meus e conhecidos fizeram um livro sobre Kruschev e o relatório secreto 1956
e isto me deu uma ideia para escrever um artigo que inaugura uma sub-série
dos massacrados, os massacrados políticos.
Por massacrados políticos eu entendo todos os
injustiçados em todos os lugares e épocas.
Nesse escaninho pretendo analisar o problema da relação da história
com o direito, com o certo e o errado.
Não perco de vista nunca ,em nome de justiça, o problema de
tanta gente usufruindo da vida cercada
de uma maioria que sofre as maiores privações. Mantenho a
minha preocupação com essa questão
e com essa situação.
Aqui eu trato de todas essas pessoas que, eu penso, desde a primeira
guerra mundial foram atingidos injustamente
por estilhaços da política e do poder.
Algumas entraram no processo porque queriam mas outras
receberam sim esses estilhaços,sem ter nada a ver.E muitas
vezes receberam PR ações feitas em nome delas.
E a tônica de nossa época:a partir da primeira guerra o número
de mortos civis supera os de militares.Parafraseando Tacitus
“o grande segredo havia sido descoberto”:ninguém
se importava agora a
Mínima com estes massacres ferozes,rápidos ou aos poucos,perpetrados
Pelos podres poderes do século XX,à direita e à esquerda.
Não vou abandonar os da direita não,mas
hoje eu inicio com os crimes da esquerda.Especificamente na União Soviética.