segunda-feira, 29 de maio de 2023

Massacrados

 Por isto sou de esquerda

As fotos abaixo representam a minha condição ainda de pessoa de esquerda,apesar dos cretinos aí da esquerda anacrônica considerarem que não.




Quando cito os crimes da esquerda e da direita,as ditaduras,não estou esquecendo aqueles que sofrem por outras formas de ditadura.

O esquerdizóide comum certamente vai exigir que eu fale do capitalismo,mas aí é outra coisa.


quarta-feira, 24 de maio de 2023

Massacrados Continuação


Conforme prometido ontem prossigo,com fotos,demonstrando a minha visão disto tudo.


Presos e torturados no Brasil


na ditadura argentina


a fome causada por Mao Tsé Tung.

A minha posição é a mesma de Costa Gravas:onde houver injustiça eue estou lá.



A gravidade não é uma força?

 


Sempre que escrevo aqui aparece no meu youtube artigos e criticos do meu trabalho.Os meus temas pautam radios,revistas eletrônicas muito ruins e o meu youtube.

Ninguém reconhece o meu trabalho,mas está sempre atento,atitude muito comum em medroso ,covarde e desonesto.

Mas em um caso especifico eu tenho que me penitenciar efetivamente:o caso da gravidade,de Einstein.Na medida em que o universo é curvo e totalmente unificado pela gravidade,não há que falar mais em força da gravidade,enterrando ainda mais Newton?

Mas depois desta “descoberta” de Einstein todos os grandes cientistas sempre se referiram à força da gravidade.

De que forma Einstein conseguiu provar a curavatura do espaço e fazer esta afirmação?A ação(força) da gravidade dos corpos sobre a luz a influencia,a faz curvar-se.

Em vários lugares do mundo se fizeram experiências decisivas sobre a prova desta curvatura.Foi no Brasial,no entanto,que se a obteve.

De que maneira?Encobrindo a luz do sol e podendo ver por trás dele as estrelas os cientistas mediram a luz no seu caminho pelo espaço e notaram que quando passava por ele,por um corpo no espaço, ela se curvava,sofria a influencia dele,a força da gravidade que vinha dele.

Mas é evidente que entre a luz e o corpo,não existe o vazio.Tem que haver alguma coisa porque s e fosse assim,vácuo, a luz se dirigiria para o corpo celeste.

Mas acima de tudo tal concepção não descarta a força nem Newton,porque o corpo atrai a luz,que não é matéria ,mas uma forma de energia,na razão direta das massas e no inverso do quadrado da massa.Que está entre a luz e o corpo.Se diséssemos matéria atrai energia na razão direta das massas e no inverso do quadrado da energia não estariamos errados.E se disséssemos também,no inverso do quadrado do espaço/tempo,que subjaz às relações entre os corpos e massas do universo também não erraríamos.

A contribuição de Einstein é mostrar que o vácuo não existe,que existe algo ali.O espaço e o tempo são formas de existência da matéria ou da energia.

Em toda a energia existe um minimo de massa e em toda a massa há energia,minimamente,porque uma não se transformaria na outra se não houvesse no lugar do vácuo estas duas coisas.Na Luz há um pouco de massa e na massa um pouco de energia.


terça-feira, 23 de maio de 2023

Uma nova série massacrados

 

Artigo dedicado aos covardes da Terra é Redonda

Dentro da série massacrados,que eu iniciei há muito tempo, ponho outra ainda mais decisiva e que é uma forma de resposta a estes covardes cretinos do Terra é Redonda que estão assumindo um protagonismo na denuncia dos crimes do socialismo,quando na verdade quem o tem sou eu,fui e sou ainda e ainda serei.

Neste artigo de fundação eu quero mostrar que sou absolutamente isento com relação a estas violências cometidas:tanto faz a direita como a esquerda.Eu vou tratar de todos que foram atingidos injustamente.




cambojana presa.Os carcereiros tinham livros de Marx e Engels na mão



vitimas da fome na Ucrânia. “Vale a pena ,em nome da utopia,matar milhões para salvação de outros”.Stalin.


Provavelmente judeus



Façanhas do civilizado rei leopoldo II da Bélgica





sábado, 20 de maio de 2023

Esclarecimentos sobre meu artigo a respeito de Marx e o Capitalismo


Recebi críticas a respeito do que falei sobre Marx e o capitalismo.Há um texto acadêmico,que eu encontrei ontem que resume bem o que o comum das pessoas na esquerda sempre diz.

O texto é de Vilson Aparecido da Mata e num determinado ponto ele diz a respeito da relação entre Proudhon e Marx,algo elucidativo.Aqui não me interessa esta relação,de que já tratei num livro.Proudhon é quem formulou o principio “tempo de trabalho socialmente necessário para extração da mais-valia”,no que consiste na resposta procurada desde 1820,para o enigma do capital e do capitalismo.

O que quero discutir é aquilo que eu disse no artigo anterior referido:o problema de que se supera o capitalismo por sua destruição,já que ele é um sistema desumano.Vamos entender isto:

A citação do acadêmico é esta :

Para Netto(José Paulo Netto,grifo meu), o enfrentamento entre Marx e Proudhon “assinala tanto a diferenciação políticoideológica (sic), crucial e qualitativa, entre duas perspectivas socialistas – a reformista e a revolucionária –, quanto, simultaneamente, o embasamento da teoria social moderna” (NETTO, 2009, p. 11).

São essas divergências que constituem o escopo do texto de Marx. O livro de Proudhon, Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria, apresenta como solução para as desigualdades sociais presentes no capitalismo um caminho reformista, de manutenção daquilo que o capital produziu de positivo, eliminando aquilo que se constituiu como negativo. Para Marx, tal empreendimento é irrealizável por não ser possível reformar o capital, posto que suas contradições sejam imanentes. Não se elimina aquilo que desumaniza mantendo o que humaniza, pois o modo de produção capitalista é desumanizante em essência.”

A parte final é o que nos interessa.De modo geral a média dos marxistas tem esta mesma opinião, aparentemente contraditória ao que eu disse.

Em outro artigo,há muitos anos eu afirmei que Marx,quando diagnosticava as mazelas do capitalismo era protestante e quando preconizava a revolução era católico.

Marx,neste último caso desejva que a classe operária acumulasse forças para dar o salto revolucionário capaz de tomar o estado burguês e modificá-lo em favor desta classe, a qual,sendo a única apta a acabar com todas ,criaria uma produção exponencial ,que seria base da sociedade comunista.

Se o leitor e o meu critico prestarem atenção,existem dois niveis de problemas aí,que o monismo embota na cabeça do marxista,do seguidor(e talvez do próprio Marx):uma instância econômica e outra politica.

Para Proudhon é possivel extrair aquilo que é positivo no capitalismo e deixar para trás o que não é.Em marx é a mesma coisa!Calma!

Se levarmos em conta as duas instâncias acima ,o que separa Proudhon de Marx é a distinção entre reforma e revolução,porque o termo reforma,naquele tempo indicava uma luta para persuadir a humanidade dos erros que ela cometia ( e comete).O discurso pequeno-burguês de Proudhon é realmente um tanto quanto infantil e semelhante ao dos reformadores da época.

Contudo a Revolução em Marx é algo que foi progressivamente se revelando impossivel e irreal,pela complexidade da sociedade capitalista.

É na instância econômica que se vê o termo de igualação entre os dois:quem lê o primeiro capitulo da “Filosofia da Miséria” de Proudhon,este usa o principio da aufhebung ,de Hegel,pelo qual em todo o movimento dialético há algo que fica para trás e algo que permanece.

Se olharmos a história da humanidade é assim que acontece:coisas da Idade Média ficaram até hoje,enquanto outras desapareceram.

O mesmo ocorre com Marx:o capitalismo é desumano em termos,porque não existe comunismo sem a sua imensa capacidade produtiva.No comunismo algo do capitalismo e não só no plano econômico,permanece.

O capitalismo é desumano na medida em que ele impede ,como modo de produção e organização política,a sociedade se igualar para aproveitar as benesses da produção.Quando ele impede a sociedade de se expressar como tal plenamente.Mas as condições para superar a desumanização é ele quem oferece.Imanentemente,ele contém em si as possibilidades de humanização.Então ele tem algo de humano.Imanentemente como possibilidade,não como algo já pronto,como a serpente sob o ovo.

Marx preconizou a revolução para tomar o modo-de-produção,invenção da burguesia ,para daí em diante produzir mais e liberar o homem do fardo do trabalho,criando tempo livre e beneficiando inclusive aquele que era no passado ,burguês.

Algo parecido ocorre com a igreja católica:ela foi a grande repressora do ocidente e o direito moderno deve condená-la por isto,mas o direito ,os principios de justiça valem tambem para ela,no momento seguinte à sua condenação.

A dialética do senhor e do escravo,no pensamento monistico,induz a erros deste tipo:o senhor só tem humanidade por causa do escravo que,perdendo a sua liberdade,garante a dele ;mas quando ele(o senhor) exerce esta liberdade,no plano material do modo de produção escravista ele não deixa de ter uma essência humana,ao fazer politica,ao gerir a sua propriedade e fazendo as suas obras ,dentro do principio “otium cum dignitate” assumindo inclusive indiretamente que não realizar nada é indigno,inumano.

Proudhon tem razão.

O monismo torna esta compreensão dificil,truncada e viabiliza um moralismo,quase que católico,tomista ,de separação absoluta entre o bem e o mal,entre o capitalismo e o comunismo,mas este está contido naquele,como possibilidade.

O comunismo não é ,como eu expliquei no artigo,uma divisão da escassez,como nos sistemas monásticos,mas uma divisão da abundância,que o capitalismo viabilizou.

A pura e simples eliminação da burguesia,como desumana ,não garante ipso facto ,a libertação.A história o provou.Isto porque o processo d e transformação não se dá pura e simplesmnte no sistema econômico:não basta produzir.As estruturas do capitalismo,não são só justificadoras da exploração,mas expressam necessidades a ser mantidas no próximo regime.Principalmente a liberdade,que subjaz ao comunismo de Marx e que está contida no capitalismo liberal.

Quem lê a ideologia alemã na parte referente ao comunismo vê que Hannah Arendt tem razão:tanto comunistas,como liberais e anarquistas querem aquilo que o teatrólogo brasileiro Jorge Andrade pontuava no passado, “a utopia virá quando o homem se libertar do homem”,quando,digo eu,vier uma realidade anti-hobbesiana.

A superestrutura permanece ,em parte, e tem que permanecer.


quinta-feira, 18 de maio de 2023

Freud e a Virgem

 

O processo de explicação adquire um papel ao lado dos métodos da compreensão e interpretação.Coisas que permitem a Freud elaborar a psicanálise.

Mas como eu tenho dito frequentemente,a psicanálise é um método terapêutico(médico) e uma concepção que modifica a visão que temos da relação do homem com a realidade em torno dele.

A pura adequação do sujeito com o mundo que parecia justificar a presença monistica da ciência como modelo rector da existência humana é posta em xeque definitivamente.

A respeito disto tenho me referido constantemente,coisa que traz consequencias ainda mais importantes para o pensamento em geral.

A despeito de Freud ter pensado ser a psicanálise a ciencia(definitiva)do psicologia(desmentido depois por Jung),não se há de negar que a sua contribuição colocou como problema cientifico a subjetividade.Aparentemente tal não rompe com o principio da adquação cartesiana sujeito/objeto,mas o modo de abordar a subjetividade destrói totalmente a exigência deste “ encaixe” porque não é possível extrair desta análise principios e leis,mas só uma interpretação,a partir de padrões hermenêuticos que se modificam no processo mesmo de análise(Gadamer).


quarta-feira, 17 de maio de 2023

Freud e a Virgem

 

Conforme tenho dito anos a fio ,não sou psicanalista de formação nem médico,mas há que reconhecer que a contribuição de Freud extrapola os limites destas atividades e influencia diversas áreas do conhecimento.

Freud é legatário da tradição filosófica do final do século XIX(sem falar na da ciência logicamente),a “ filosofia da vida” que marcou a sua diferença com o passado recente do cientificismo monista,abrindo perspectivas novas para a compreensão do mundo.

Se neste passado recente a perspectiva é fechada ,vai se descobrindo depois ,que a ciência não é única ,que a sua previsibilidade é discutível e que sempre que o mundo é abordado há uma fratura em todo esquema explicativo causal fechado.

Não necessariamente Kant ou a física propiciaram bases para esta descoberta,mas a constatação geral de que os sistemas metafíscos,fechados, não davam conta do real.

De Kierkegaard até ao final do século XIX,com Nietzsche,Simmel,Dilthey e a psicologia em geral,a diluição desta crosta sobre o mundo real,incide.


terça-feira, 16 de maio de 2023

 

Leitura de Aristóteles

Uma vez que uso Kant como um crivo para a análise da filosofia e da história da filosofia ,distinção inclusive posta por ele,submeto agora Aristóteles a este critério.

Quer dizer algumas coisas em Aristóteles são históricas no sentido de passado,passadiças.Como eu já afirmei, a confusão entre principio e causa dentro do que ele chama de “ ciência da filosofia” é algo histórico e então o que eu pergunto,a partir de Kant é o que permanece em Aristóteles.

Muitos já responderam a esta questão ao longo da História.Kant considerava a lógica de Aristóteles ,as suas categorias ontológicas, como uma conquista defintiva da humanidade e da filosofia e as usou em seu apriorismo lógico.

Mas a marcha do conhecimento põe em xeque todas as verdades e as relativiza ou inutiliza.

Os professores,de modo geral,não gostam destas afirmações óbvias,porque destruindo a intocabilidade de um incone eles mesmos,especialistas eventuais no stagirita perdem algum sentido na sua atividade e buscam formas de recuperar aquilo que não faz mais sentido.

Até mesmo na questão da cientificidade em Aristóteles,a referida mistura de principio com causa há um esforço de recuperar o valor de Aristóteles.

Dir-se-á que o principio se refere ao discurso explicativo e a causa à realidade sobre a qual incide este discurso.A superação do principio como fato de ciência só tem validade se a premsisa for a a ciência,mas s e for filosófica esta dicotomia salva o filósofo do passamento.

Mas a busca de uma ciência filosófica é algo passado sim.Como um modelo explicativo ,prenhe de possibilidades tudo bem,mas como ciência é impossivel este resgate.

Aristóteles é o criador do monismo,cuja crítica já fizemos associando-o à metafísica.O monismo é um reflexo pálido da metafísica e em artigo próximo eu vou explicar porque.



quinta-feira, 11 de maio de 2023

preconceito na filosofia

 

No caso especifico de Kant, a sua dialética entrou na cabeça de certas pessoas,como Proudhon,mas em outras só a de Hegel,como é o caso de Marx.Porquê?Aqui neste caso nós temos uma conjunção de fatores:preconceitos pessoais,falta de recursos filosóficos e cientificos que levaram Hegel-Marx a seguir num caminho que depois se mostrou falso.Mas porque Proudhon teve um insight que o permitiu se adiantar?Condições subjetivas,escolhas casuais acertadas,mas também uma dose de genialidade e falta de preconceito.



O papel da dialética no Capital

 

Aqui eu me reporto à primeira e única premissa da minha análise crítica do Capital:se não existe uma dialética fechada e Marx a aplicou neste livro,então ele não tem mais o significado que Marx achava que ele devia ter.

E o que era?A proposta(ou hipótese) de Marx era que havia a incidência de uma lei do valor,sobre a qual incidia a exploração capitalista.O Capital é um livro teórico,ele subsiste como análise técnica do capitalismo,da economia burguesa(com a s implicações que isto possa ter)mas ele afirma uma realidade,que não foi provada.

Antes que algum radical tenha um ataque,isto não quer que o capitalismo não explora,mas as formas de exploração são diferentes.


terça-feira, 9 de maio de 2023

O materialismo de Marx II

 

Está certo Marx em dizer que se não se tem capacidade produtiva para fazer uma mercadoria não é possível sustentar a economia,mas num momento seguinte nós temos que admitir que a procura de um bem depende muito da escolha subjetiva do mercado e da sociedade.

Existem certos bens que são essenciais à sociedade:roupas,casa e comida,mas fora estes há uma pletora de bens que em si mesmos contêem as necessidades desejadas pelas pessoas.Mesmo os bens essenciais à vida sofrem mutações na sua forma e substância para atender a estes desejos psicológicos.

Por hora devo dizer ainda a respeito disto que:quando Marx prioriza o trabalho do operário industrial(o termo sociológico é este e não proletário),ele não está fazendo uma escolha(kantiana),porque na prática o encaixe entre a objetividade das necessidades essenciais e o desejo social,que priorizaria objetivamente o setor produtivo da sociedade(como está na contribuição)é obrigatório e não passivel de escolha.Não ,ele não faz uma escolha kantiana.Aliás aqui é o limite entre a axiologia e o materialismo em Marx.A classe operária é capaz de produzir os bens essencias à subsistência da sociedade.Isto fundamenta muitos cretinismos dos radicais de esquerda por aí que acham que o resto não é essencial.Eu vou tratar desta questão em outro texto.Bernstein se refere a isto no “ socialismo evolucionário”.

A busca do essencial é uma escolha e que adquire formas e substâncias de acordo com esta escolha.Mas o trabalho produtivo essencial não é passivel de escolha.

Kant e o materialismo dialético

 

O materialismo dialético não é uma filosofia científica ou uma psicologia,mas uma tentativa de construir uma lógica sem fundamento,que se torna uma ideologia justificadora.Podemos também ,lembrando Hegel,dizer que ele é um pálido reflexo da dialética hegeliana como ciência da lógica.

Mas não existe dialética senão no pensamento,como Proudhon verificou pela primeira vez.A ideia de um materialismo dialético é totalmente ficcional e subsiste em grande parte por desconhecimento da própria filosofia e da precariedade da ciência natural no tempo de elaboração do marxismo.E por desconhecimento de alguns filósofos quanto às ciências naturais.

Porque quer queiramos ou não ,somos limitados pelas condicionantes de tempo e espaço.A liberdade de pensamento e de pesquisa pode diminuir isto aí,mas de modo geral,de um jeito ou de outro,um preconceito,um temperamento,uma disciplina acaba atrapalhando.

Nós conhecemos a frustração de Einstein ao perceber que podia ter ido da energia para a matéria,o que o teria feito conseguir novas descobertas e adiantado mais o relógio da ciência.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

 

Mestre Eckhart e Hegel

dedicado a um ilustre desconhecido do Terra é Redonda

Conforme eu já dissera em artigo anterior apareceu esta revista eletrônica para competir comigo.Eles viram a linha do meu pensamento e resolveram me esvaziar de maneira desonesta.Tentam me esvaziar e afirmar que aquilo que eu digo outras pessoas já diziam antes e que eu só um mero papagaio dos outros.

Tenho demonstrado a natureza do saber científico,da garimpagem de conhecimentos possiveis no dia-a-dia e nos textos que eu aprendi com Heidegger e com a Filosofia.E nos meus estudos identifiquei questões importantíssimas para o entendimento de Hegel e de Marx,por parte d e seus seguidores.

Neste momento apareceu-me a figura de Mestre Eckhart ,cujas idéias não só antecipam as de Hegel,como são iguais.E como ele é anterior,fundamentam algo que Hegel disse ser fruto do pensamento dele.

Mostro frequentemente os liames entre os autores,mas certas noções escapam a certos comentadores.Quando uma pessoa lê que Hegel tentou reconciliar Deus com o Mundo,quem não tiver esta base ,leigo ou não,não vai entender ,e como o marxismo,seguindo o hegelianismo não tem ,como ele,metodologia científica e ética,não faz remissão a estas bases deixando quem os analisa a ver navios.

Como sou um bom professor e me esforço,não cuido só da carreira,achei esta conexão e a exponho para as pessoas que querem conhecer.

É plágio sim o que Hegel fez e ele como autor deveria ter citado a figura do teólogo.A mesma coisa acontece com Marx:as principais noções que ele apresenta como suas(dele),não o são e é preciso expor estas verdades porque só assim compreendemos o autor e a ambiência que o formou.Em próximo artigo eu vou escrever sobre isto aí.

O professor da Terra é Redonda,que parece um reduto de stalinistas ligados ao PT(stalinista é covarde),pode ter trabalhado com estes auotres ,além de Jacob Boehme antes de mim,mas duvido que o cretino consiga me acompanhar aqui.Vida que segue.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

a recepção de Kant

 

Nós conhecemos a frustração de Einstein ao perceber que podia ter ido da energia para a matéria,o que o teria feito conseguir novas descobertas e adiantado mais o relógio da ciência.

No caso especifico de Kant, a sua dialética entrou na cabeça de certas pessoas,como Proudhon,mas em outras só a de Hegel,como é o caso de Marx.Porquê?Aqui neste caso nós temos uma conjunção de fatores:preconceitos pessoais,falta de recursos filosóficos e cientificos que levaram Hegel-Marx a seguir num caminho que depois se mostrou falso.Mas porque Proudhon teve um insight que o permitiu se adiantar?Condições subjetivas,escolhas casuais acertadas,mas também uma dose de genialidade e falta de preconceito.


Materialismo de Marx

 

Está certo Marx em dizer que se não se tem capacidade produtiva para fazer uma mercadoria não é possível sustentar a economia,mas num momento seguinte nós temos que admitir,que a procura de um bem depende muito da escolha subjetiva do mercado e da sociedade.

Existem certos bens que são essenciais à sociedade:roupas,casa e comida,mas fora estes há uma pletora de bens que em si mesmo contêem as necessidades desejadas pelas pessoas.Mesmo os bens essenciais à vida sofrem mutações na sua forma e substância para atender a estes desejos psicológicos.

Por hora devo dizer ainda a respeito disto que:quando Marx prioriza o trabalho do operário industrial(o termo sociológico é este e não proletário),ele não está fazendo uma escolha(kantiana),porque na prática o encaixe entre a objetividade das necessidades essenciais e o desejo social,que priorizaria objetivamente o setor produtivo da sociedade(como está na contribuição)é obrigatório e não passivel de escolha.Não ,ele não faz uma escolha kantiana.Aliás aqui é o limite entre a axiologia e o materialismo em Marx.A classe operária é capaz de produzir os bens essencias à subsitência da sociedade.Isto fundamenta muitos cretinismos dos radicais de esquerda por aí que acham que o resto não é essencial.Eu vou tratar desta questão em outro texto.Bernstein se refere a isto no “ socialismo evolucionário”.


Aristóteles

 

Leitura de Aristóteles

Aristóteles é a base da filosofia até mais ou menos o nascimento das ciências particulares.Desde o inicio na metafísica ele faz uma união entre filosofia propriamente dita e o que viria a ser chamado de ciência,ciência particular.

Contudo neste artigo quero tratar de um problema que é comum aos dois lados,aos dois saberes:o movimento.

Aristóteles é herdeiro do eleatismo porque ele entende o movimento como algo dividido em momentos separados entre si,mas acrescenta formas de movimento como as próprias formas das coisas,o velamento do Ser e da Substância do Ser(onde está a essência)e a relação do ato e da potência.

Depois analisarei cada um destes conceitos.O que eu quero ressaltar é a questão da impossibilidade de unificar tanto o movimento como o tempo:várias noções e conceitos explicitam manifestações destas coisas e portanto associar o real como conceito uno com o tempo e o movimento,essenciais a este real, é impossivel e é aqui que vemos como apesar de tudo os filósofos são dependentes do conhecimento científico,das ciências particulares.

Até hoje não há como estabelecer uma unidade do Ser e talve nem mesmo as filosofias religiosas sempiternas consigam,havendo necessidade de uma desistência histórica quanto a isto.

Talvez este seja o próximo passo da filosofia.Nos EUA alguns professores de filosofia tentaram-no forçando o abandono definitivo da figura de Deus como parte do discurso explicativo.Não deu certo porque Deus subsiste como um simbolo,ainda que objetivamente e no trato das ciências desde D´Alembert não seja mais preciso.

Aí nós retornamos ao principio deste artigo,no que tange à confusão aristotélica entre filosofia e ciência:o principio discursivo ainda vale para a filosofia,mas para as ciências um principio,ainda que simbólico,não participa da explicação do mundo.

Então podemos dizer que o modelo aristotélico ,em uma de suas partes iniciais acabou e se esgotou.O movimento na e da filosofia é um,na ciência é outro.



terça-feira, 2 de maio de 2023

Marx e o Capital

 

Prefácio

Agora é o momento de fazer o trabalho essencial com o Capital.Este trabalho se refere aos meus comentários pessoais ,mas eu farei o mesmo usando ,já,os comentários de outros autores que eu separei em outros arquivos.

Aqui neste momento sou eu e a anotação que eu fiz nos remete a um problema muito sério que é o das definições em Marx e também o problema da relação da sua explicação sobre o valor.

Se o leitor observar as anotações feitas por mim vai analisar o seguinte: “força produtiva do trabalho”,o que é?Força produtiva do trabalho é a capacidade qualitativa de se produzir algo com menos esforço,por razões de tecnologia ou organização do trabalho(ou outra coisa nova).Pois,quanto maior a força produtiva de trabalho,menor o tempo de trabalho necessário,menor a massa de trabalho cristalizada no bem e menor o seu valor.

Quanto menor a capacidade produtiva(força),maior a quantidade de trabalho para produzi-lo e aí o valor do bem,a grandeza do s eu valor seria maior.

Dentro das premisas postas por mim neste trabalho,há que entender os termos usados por Marx para entender a mercadoria,especialmente a questão da grandeza:a grandeza do valor da mercadoria ,maior ou menor é medida por duas coisas,a capacidade produtiva do trabalho e o tempo necessário para a sua realização.É através destes dois elementos complexos que se pode medir a grandeza do valor da mercadoria.

Num segundo momento,eu aduzo algumas questões importantes ,pelo menos,para mim,desde que fiz as leituras prepatórias ao Capital,da Miséria da filosofia até à contribuição,passando por salário preço e lucro:o que sempre me colocou uma pulga atrás da orelha é a superficialidade da análise da dicotomia oferta e procura.

Nunca me enganei e não me engano hoje de que Marx aplica a dialética hegeliana fechada sobre a economia burguesa e que neste contexto sempre tendeu a ver a classe operária como fonte única da mais-valia,conforme está na contribuição.

Contudo,e isto aparece às vezes na polêmica com Proudhon,é lógico que o fator de procura subjetiva de uma mercadoria joga um peso na questão do valor.

Kant como ferramenta I

 

Prefácio

Este texto tem um significado decisivo em minha vida de pesquisador porque fixo as minhas concepções relativas à Kant,dentro da minha revisão do marxismo,a partir da II internacional, a qual relacionou Marx com Kant(contra a vontade dele provavelmente).

Todo mundo tenta suprir a falta de uma filosofia em Marx,trazendo um seu caderno de juventude sobre Espinoza,tentando usar o estruturalismo,como Althusser, e simplesmente deixando de lado esta questão.

Mas a verdade é que o único pensador que consegue isto é Kant,porque por ele se percebe o erro essencial de Marx e do marxismo: crença cientificista de que basta a ciência para compreender o real,decretando o fim da filosofia,como um saber metafísico ou mesmo sem fundamento.Isto está de acordo com o pensamento de Habermas em “para a reconstrução do materialismo histórico”,quando ele se refere ao cientificismo .

No lugar da filosofia,como disse Althusser,está(-ria) o materialismo dialético que seria a filosofia no seu sentido científico,uma ciência em si.

Neste passo,o marxismo é igual ao positivismo do século XIX,quando põe a filosofia sob leis do pensamento,o que a torna não uma filosofia propriamente, mas uma psicologia,perigo que o próprio Kant notara e evitara no seu tempo.

O materialismo dialético não é uma filosofia científica ou uma psicologia,mas uma tentativa de construir uma lógica sem fundamento,que se torna uma ideologia justificadora.Podemos também ,lembrando Hegel,dizer que ele é um pálido reflexo da dialética hegeliana como ciência da lógica.

Mas não existe dialética senão no pensamento,como Proudhon verificou pela primeira vez.A ideia de um materialismo dialético é totalmente ficcional e subsiste em grande parte por desconhecimento da própria filosofia e da precariedade da ciência natural no tempo de elaboração do marxismo.E por desconhecimento de alguns filósofos quanto às ciências naturais.

Porque quer queiramos ou não ,somos limitados pelas condicionantes de tempo e espaço.A liberdade de pensamento e de pesquisa pode diminuir isto aí,mas de modo geral,de um jeito ou de outro,um preconceito,um temperamento,uma disciplina acaba atrapalhando.