Mas
algumas outras questões me chamaram a atenção no passado:a questão
do igualitarismo é a questão do comunismo,do que é uma comunidade
de pessoas iguais.O que é esta igualdade.
Certamente
numa família a busca dos liames de solidariedade é muito mais
importante do que o individualismo.Não se trata de uma concepção
católica oposta à outras,como a judaica.È uma questão,não
raro,de sobrevivência.
É
da natureza dos homens em suas famílias,premidos por circunstâncias
objetivas,inclusive,valorizar mais o coletivo do que o individual,mas
,como vimos,isto redunda também em degenerações.
Aristóteles
explica que a degeneração se dá pelo excesso ou pela falta,pela
perda do equilibrio.O governo da aristocracia se equilibra pelo
reconhecimento das melhores qualidades e virtudes dos
governantes:degenera quando se torna oligarquia,quando estas virtudes
se tornam interesse de grupo .
Mas
no caso do comportamento ético e moral,da psicologia,embora seguindo
esta base ,este critério,impõem-se muitas diferenças:nem o excesso
de coletivo ,nem o excesso de individualismo,parece ser o equilibrio
devido.
A
passagem de uma coisa a outra é a verdade,ainda que o real,o básico
hierarquicamente considerado,seja o individuo(ponto para os
liberais).
Saber
compreender e manipular(no bom sentido)esta passagem parece ser o
segredo do pai de Freud e de toda a família que queira valorizar a
(real)desigualdade entre os homens.
A
narrativa das ações humanas,num determinado grupo,são a mediação
de controle e orientação do responsável por este grupo.
Não
se trata de moralizar as ações dos integrantes do grupo,mas de
identificar as suas possibilidades contidas nestas ações,mesmo e
,talvez mais decisivamente,das crianças e adolescentes.É valorizar
o ético e não o moral/moralista.
Nesta
fase as explicações conflitam com os desejos,mas o solidarismo com
o dia a dia,transforma estes desejos em realidade.Vou aprofundar no
próximo artigo.