quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Sismondi 2 A crítica de Lênin a Sismondi

 

Ha algum tempo atrás eu escrevi um artigo sobre as verdades que Sismondi dissera. Que havia um desquilibrio entre a capacidade produtiva das máquinas do e no capitalismo e a capacidade de consumo da sociedade.

Uma vez que é discutivel a teoria da exploração de Marx(e eu não vou tratar dela aqui e agora),ficou para mim mais fácil de entender as crises do capitalismo desta maneira. Ela se junta a outras dicotomias de que eu já tratei e me parecem causas eficientes dos problemas que nós temos até hoje(o problema populacional por exemplo).

Em Lênin existe uma critica a este pensamento e eu vou me reportar a ela.

No livro “caracterização do romantismo econômico” lênin diz:

La primera conclusión errónea de esta errónea teoría se refiere a la acumulación. Sismondi no comprendió la acumulación capitalista, y en la acalorada polémica que acerca de esta cuestión entabló con Ricardo, resultó que en esencia la verdad estaba de parte de este último. Ricardo afirmaba que la producción crea su propio mercado, mientras que Sismondi lo negaba, y sobre esta negación fundó su teoría de las crisis.”

Tenho a impressão de que há uma incompreensão do que Sismondi disse:é que o mercado não dá conta da capacidade produtiva do capitalismo porque não é uma industria só que cria seu próprio mercado,mas muitas,que competem,produzem exponencialmente e num determinado momento não há mais capacidade de compra do mercado.

Outras razões concorrem para isto,como o achatamento dos salários,a acumulação primitiva,mas ,no final das contas o processo das crises tem um componente básico econômico,mas também politico,de organização da sociedade,na sua movimentação e luta pela concorrência.

Deste modo nós entendemos que persiste a grande possibilidade de Sismondi ter razão.Como Lênin responde a isto?Próximo artigo.


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