terça-feira, 5 de julho de 2016

Meu encontro com Marx e Freud VII

Petição de princípio no caso de Freud


Mas antes de retomar o processo de discussão é preciso  me colocar da maneira certa diante do leitor que lê os meus textos sobre este autor.Eu não sou um psicanalista ,embora tivesse tido,no passado,uma proposta para sê-lo,na condição de leigo.Nestes trabalhos e artigos sobre Freud eu o analiso dentro de uma perspectiva epistemológica e ética.
As questões relativas à clinica têm importância na medida em que ajudam estas duas mediações de minha escolha como pesquisador em filosofia.
O próximo texto que eu quero analisar é o “ Psicopatologia da vida Cotidiana”,mas eu não quero analisar os aspectos clínicos propriamente ditos,mas sim as repercussões que estas contribuições tiveram e continuam a  ter no surgimento da mediação “ cotidiano”,o cotidiano que passou a se relacionar com tudo e principalmente a História.
Posso estar enganado ,mas foi Freud quem criou estas condições e indiretamente acabou um pouco(um pouco)com o caráter heróico da história,desnudando as falácias escondidas por detrás dos mitos históricos,muito embora este conhecimento tenha possibilitado criar outros(Hitler).
Se o mito histórico não está separado da vida comum dos homens isto (dialéticamente)permite que novas relações(carismáticas[dir-se-iam])de manipulação, apareçam,como compensação à “psicopatologia” da vida cotidiana.


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