segunda-feira, 14 de setembro de 2020

formação da dialética em hegel

 

Analisando o livro de Roger Garaudy “Dieu est mort” nós vemos que existe um desenvolvimento na filosofia alemã que redunda em Hegel e sua dialética.Qual é a herança que Hegel recebe e transforma?

Nós temos que ter em mente que seu caminho é o da subjetividade autônoma para compreender o mundo.A subjetividade começa na História de diversas maneiras,através da contribuição de vários autores e personagens,o primeiro deles Lutero e a reforma protestante.

Aqueles que lêem os meus artigos sabem o que digo sobre Lutero e a reforma protestante.Muita gente,principalmente no radicalismo de esquerda,pensa que com isto eu defendo a figura individual de Lutero.É o famoso “ espirito de partido” do comunismo ortodoxo que distorce as coisas.Eu me reporto ao significado histórico da figura,assim como faço com Napoleão.Napoleão representa o avanço do capitalismo,que em relação ao passado medieval configura progresso.

Algo simile se dá com Lutero: conforme as análises e interpretações de Nietzsche,quando o reformador afirma em Worms “ penso assim,não posso agir de outro modo”,está fundando a subjetividade moderna,o individualismo moderno,que aponta o direito e a liberdade de se posicionar diante do mundo.Garaudy atribui a este nascimento do subjetivismo o nascimento do monismo,mas são coisas diferentes(1).



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