sábado, 29 de novembro de 2025

As explicações de Heidegger

 

No estudo que faço sobre “Ser e Tempo”,verifico que Heidegger afirma que na apreensão do ente existe um entendimento do ser,algo do Ser,mas este não tem universalidade de gênero .Ele não é generalidade.

Isto separa o ecz stens das essência,porque em toda generalidade existe uma essência de generalidade,uma sua definição.É neste momento que Heidegger retira toda a essência do Ser,que não é o “Ser em geral”,como às vezes colocamos aqui,mas o próprio ser como existência.

No entanto,eu continuo pensando no Ser que se coloca à maneira de algo,há momentos no tempo em que a essência se fixa,ou que está presente,presentificada,no tempo.

Esta passagem de um por-se a outro é no tempo e o tempo é feito de momentos que,ainda que fugazes ,mantêem a essência,uma réstia,pelo menos.

Eu devo me reportar a uma premissa que coloquei há muito e que devo colocar aqui para que o leitor me entenda:no dizer de Heidegger o homem não é isto ou aquilo,mas sentido,visto que sentido é presentificar-se ,é o por-se como algo e passar-se para um outro algo,permanentemente.

Sob dois aspectos isto sempre me causou espécie,porque no pensamento humano,como na vida humana não há uma rutura na experiência,exceto na psicologia e assim mesmo não é uma rutura completa,pois não se liberta da experiência como um todo.

E em segundo lembrando Heidegger,o fato de se falar em essência não significa que ela possua aristotélicamente uma substância,embora exista inevitavelmente.

A escolha do dasein tem como deixar de lado a substanz,mas não um minimo aspecto da experiência que dela dimana:um professor ensina por atos de ensinar,por se colocar de um modo,de um algo que ensina.

Como não diferenciar este algo,do de um médico?O sentido da vida só se constrói à maneira de algo?Se fossem duas presentificações pura e simplesmente como difrenciá-las?

Nenhum comentário:

Postar um comentário