Posso agora voltar a dois temas que gosto muito:direito e marxismo e segunda guerra.
Em primeiro lugar tratarei deste ultimo tema,depois retorno ao outro.
A (re-)leitura ,mais sistemática,das memórias de Churchill,me permite fazer outras observações,além do quê,sob a perspectiva da maturidade.É como ler de novo,como se fosse a primeira vez.
E logo reestudei o problema relativo à Tchecoeslováquia em que Churchill tem uma posição quase semelhante à dos soviéticos,que não foram chamados para a cimeira de Munique.
Churchill é um daqueles que pensa que a guerra praticamente começou aí e é justamente sobre este fato que eu quero comentar.
A posterior invasão da Tchecoeslováquia,em março de 39,era a justificativa perfeita para o inicio do que viria a ser o inicio da segunda guerra.
Permanece(para mim) um mistério porque Reino Unido e França não declararam guerra neste momento,o que teria salvo a Polônia do que lhe aconteceu depois.
A Eslováquia tornou-se independente e os alemães invadiram os sudetas.Estes fatos diminuem decerto o impacto da invasão,isto sem falar nas pretensões da Polônia,que podiam soar como defensivas.
Mas a verdade é que esta invasão feria os principios do acordo de Munique e só uma declaração de guerra era a resposta possível e plausível.
Nas narrativas atuais estes fatos são ignorados:o pragmatismo do apaziguamento deixou a Polônia a descoberto e um espaço maior de manobra para os nazistas.
A razão para este apaziguamento todo mundo sabe: Hitler era um anteparo para os comunistas,mas chegou o momento de que este pretexto parasse de servir aos propósitos imperialistas de Hitler no âmago da Europa.Eu vou discutir isto proximamente.
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