Petição
de princípio.
Continuam
os questionamentos indiretos sobre a validade do meu trabalho.Uns
dizem que sou comentarista,outros que não tenho uma profissão,uma
unidade a ser compreendida pelos outros.
Mas
eu repito o que tantas vezes tenho dito aqui:não sou
comentarista,sou um publicista,que é alguém que publica alguma
coisa que pesquisou.Sou um pesquisador.Lógico que nesta atividade
existe muito de comentário e o comentário também propicia o mesmo
resultado que uma pesquisa:uma prospecção constante de
possibilidades no estudo da vida ,do mundo ,da experiência e do
conhecimento em geral.
Se
isto vai ter um significado transcendente,transtemporal eu não
sei,mas coisas novas aparecem neste meu trabalho.
Mas
o trabalho expressa a vida do pesquisador e a minha vida tem um
elemento unificador desde a minha tenra infância:a utopia.A única
coisa que me preocupou desde pequeno foi como ajudar o Brasil e a
humanidade a se emancipar,a sair da miséria e do sofrimento.
A
minha interdisciplinaridade é toda voltada para este escopo:a
epistemologia e o conhecimento em geral como direitos de todos e como
primeiro e necessário passo para “ transferir o poder para o
povo”.Povo livre não é aquele que tem um fuzil na mão ou que
esteja armado,como queria Guevara ,mas o que detém o conhecimento e
pode buscá-lo e produzi-lo por si mesmo,como qualquer douto.
O
conhecimento não se manifesta só pela ciência e nem se reduz a
ela:tudo o que o homem faz,na arte,no trabalho,na filosofia,na vida
cotidiana,nas relações sociais ,é conhecimento.Por isto trato de
todos estes assuntos.
A
politica é o meio de se chegar à utopia e também trato dela com
os mesmos objetivos.
Assim
todos os ramos de que falo nos meus textos entram neste projeto de
vida.Não se trata de diletantismo,mas de mostrar que a erudição e
a interdisciplinaridade intelectual são as únicas capazes de
produzir sentido e história.A compreensão do ser humano é
interdisciplinar,porque o ser humano não é uma coisa só,mas tudo.
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