segunda-feira, 11 de outubro de 2021

conclusões de meu próximo livro sobre dialética

 

É lógico que do que falamos resulta que uma coisa:um ser, não pode ser ele e outra coisa ao mesmo tempo,pondo por terra a dialética criada por Hegel e continuada por Marx.As alternativas a esta concepção de dialética tenho colocado em outros textos,mas devo dizer que na época mesmo de Hegel e de Marx ela o fora contestada,por exemplo,por um Proudhon,que usava as antinomias da razão de Kant.Depois continuadas por Sartre.

A dialética que sobrevive é esta oposicional,desde a antiguidade.Não ocorreu a Marx estudar esta realidade,apenas seguiu Hegel e com isto comprometeu toda a sua concepção,aplicada inclusive no Capital.

Mas a ideia de comunismo proposta por ele sai chamuscada:para Marx o comunismo sai de dentro do capitalismo,já está contido nele.É por esta concepção que Marx entendia a sua inevitabilidade e a necessidade de empurrá-lo um pouquinho,para que viesse rápido.Todas as análises posteriores padecem do mesmo problema:já que uma coisa é ela e outra e se isto é a razão do movimento em tudo e na história o critério para a analisar o fim do socialismo real é este também ,que dá conta de que a URSS foi destruída,o seu fim veio com o empurrão do capitalismo.

O socialismo,o comunismo ,vão se fazendo vão se constituindo.Ele não está pré-dado,como movimento.Ele é mais uma acontecência no dizer de Guimarães Rosa e Heidegger do que uma preisão cientifica.

A sociologia ,que não extrai do imediato o mediato,segundo leis dialéticas,não impede o socialismo e o comunismo,mas os coloca em outro patamar e impõe outro método e outra concepção.Pela sociologa também se chega ao comunismo.

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