sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Kant como ferramenta III

 Mas se liga às leituras de Habermas em que esta distinção entre a linguagem comum e a profissional se faz também,sem falar no livro discurso filosófico da modernidade em que há um cristianismo douto(teologia) e outra popular.Mas todas estas antinomias são fatos comuns no pensamento profissional e popular.De vez em quando ele aparece e adquire um significado revolucionário, como na independência dos eua(ou revolução)em que o senso-comum serviu de base para o avanço em direção à liberdade.

É o aprofundamento da simples razão que eu proponho aqui.À rede complexa de categorias ofereço critérios para a abordagem imediata do real,para quem está no senso-comum.Também aplicações eu quero fazer de Kant sobre a realidade.

Nisto o meu passado de professor me inspira.

Tal distinção,evidentemente,apresenta problemas:em certos setores do conhecimento,como na psicologia,o senso-comum parece prescindivel.

Questões freudianas são conhecidas no passado:a relação de Alexandre o grande com seu pai Felipe II são extremamente edipianas;no romance os Maias de Eça Queiroz também e igualmente no primo Basilio.Sem falar em Hamlet.Poderiam estas pessoas,pelo senso comum,pela experiência,resolver o problema que lhes afligia?Se sim,para quê Freud?Ainda não respondi a esta pergunta,mas o caminho não é o de prescindir de senso-comum.Não penso,como tantas vezes digo ,que o mundo seja monista,que só uma causa governa o mundo e só um método exista.Mas aí é outra questão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário