terça-feira, 16 de maio de 2023

 

Leitura de Aristóteles

Uma vez que uso Kant como um crivo para a análise da filosofia e da história da filosofia ,distinção inclusive posta por ele,submeto agora Aristóteles a este critério.

Quer dizer algumas coisas em Aristóteles são históricas no sentido de passado,passadiças.Como eu já afirmei, a confusão entre principio e causa dentro do que ele chama de “ ciência da filosofia” é algo histórico e então o que eu pergunto,a partir de Kant é o que permanece em Aristóteles.

Muitos já responderam a esta questão ao longo da História.Kant considerava a lógica de Aristóteles ,as suas categorias ontológicas, como uma conquista defintiva da humanidade e da filosofia e as usou em seu apriorismo lógico.

Mas a marcha do conhecimento põe em xeque todas as verdades e as relativiza ou inutiliza.

Os professores,de modo geral,não gostam destas afirmações óbvias,porque destruindo a intocabilidade de um incone eles mesmos,especialistas eventuais no stagirita perdem algum sentido na sua atividade e buscam formas de recuperar aquilo que não faz mais sentido.

Até mesmo na questão da cientificidade em Aristóteles,a referida mistura de principio com causa há um esforço de recuperar o valor de Aristóteles.

Dir-se-á que o principio se refere ao discurso explicativo e a causa à realidade sobre a qual incide este discurso.A superação do principio como fato de ciência só tem validade se a premsisa for a a ciência,mas s e for filosófica esta dicotomia salva o filósofo do passamento.

Mas a busca de uma ciência filosófica é algo passado sim.Como um modelo explicativo ,prenhe de possibilidades tudo bem,mas como ciência é impossivel este resgate.

Aristóteles é o criador do monismo,cuja crítica já fizemos associando-o à metafísica.O monismo é um reflexo pálido da metafísica e em artigo próximo eu vou explicar porque.



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