terça-feira, 2 de maio de 2023

Marx e o Capital

 

Prefácio

Agora é o momento de fazer o trabalho essencial com o Capital.Este trabalho se refere aos meus comentários pessoais ,mas eu farei o mesmo usando ,já,os comentários de outros autores que eu separei em outros arquivos.

Aqui neste momento sou eu e a anotação que eu fiz nos remete a um problema muito sério que é o das definições em Marx e também o problema da relação da sua explicação sobre o valor.

Se o leitor observar as anotações feitas por mim vai analisar o seguinte: “força produtiva do trabalho”,o que é?Força produtiva do trabalho é a capacidade qualitativa de se produzir algo com menos esforço,por razões de tecnologia ou organização do trabalho(ou outra coisa nova).Pois,quanto maior a força produtiva de trabalho,menor o tempo de trabalho necessário,menor a massa de trabalho cristalizada no bem e menor o seu valor.

Quanto menor a capacidade produtiva(força),maior a quantidade de trabalho para produzi-lo e aí o valor do bem,a grandeza do s eu valor seria maior.

Dentro das premisas postas por mim neste trabalho,há que entender os termos usados por Marx para entender a mercadoria,especialmente a questão da grandeza:a grandeza do valor da mercadoria ,maior ou menor é medida por duas coisas,a capacidade produtiva do trabalho e o tempo necessário para a sua realização.É através destes dois elementos complexos que se pode medir a grandeza do valor da mercadoria.

Num segundo momento,eu aduzo algumas questões importantes ,pelo menos,para mim,desde que fiz as leituras prepatórias ao Capital,da Miséria da filosofia até à contribuição,passando por salário preço e lucro:o que sempre me colocou uma pulga atrás da orelha é a superficialidade da análise da dicotomia oferta e procura.

Nunca me enganei e não me engano hoje de que Marx aplica a dialética hegeliana fechada sobre a economia burguesa e que neste contexto sempre tendeu a ver a classe operária como fonte única da mais-valia,conforme está na contribuição.

Contudo,e isto aparece às vezes na polêmica com Proudhon,é lógico que o fator de procura subjetiva de uma mercadoria joga um peso na questão do valor.

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