sábado, 12 de julho de 2025

Anisio Teixeira e Paulo Freire

 

Eu já tratei deste tema ,mas senti necessidade de aprofundá-lo diante das minhas reflexões como professor e da constatação de que não vou mais retornar à sala de aula surge o anseio por testemunhar a minha prática na universidade,principalmente particulares.

Não sou um pedagogo,mas trabalho com a empiria e com o que eu sei de teoria,para trazer algumas verdades que eu aprendi na minha atividade preferida,de professor.

Curiosamente existe um cruzamento aí entre o professor e o pedagogo:profissionalmente todo professor é um pedagogo,mas ele se define não pelo que ele aprendeu,mas pelo que ele faz na sala de aula. Na sala de aula ele transmite de forma técnica o conhecimento do seu tempo.Ele é como o médico que ministra a cura que o biólogo achou.Assim é com o pedagogo que descobre formas de ensinar e o professor ensina.

Contudo,e é por isto que eu digo que há um cruzamento,toda a pessoa,ainda que inconscientemente ,é pedagogo. Os pais ,quer queiram quer não,são pedagogos, ruins ou bons,mas o são,porque são forçados a formar homens.

A pedagogia exige formação,mas ela impregna ,como destino,a humanidade,na sua condição racional(embora entre os animais possa haver também[como provou Jane Godall]{entre os chimpanzés}).

Entre os animais não há a formação senão de ...animais:eles não adquirem um avanço(aparentemente só por acaso e provocados pela objetividade),mas entre os homens há um “progresso”,um avanço,a possibilidade de construir um “ novo”.Isto é pedagogia,paideia.

O que une as duas coisas,professor e pedagogo, é o ato de aprendizado,que é mútuo e constante e nas duas atividades tem presença .

Ih,acabei me esquecendo de Paulo Freire e Anisio! Depois eu falo.



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