quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A experiência da morte II



Então a experiência da morte como o nome diz é transcendente,e plural,no sentido de que cada um tem uma “experiência “ dela:para uns é a cessação de tudo,para outros é uma passagem.Outros mostram dúvida,mas ex- nihilo nihil,do não tempo não se extrai o tempo.
Por isto afirmo que a questão do tempo em Heidegger é muito importante,embora este conceito seja muito interpretado também.A relação entre Ser e Tempo recoloca a questão filosófica universal novamente na ordem do dia.
No tempo de Heidegger Sartre,Bergson,Ortega y Gasset elaboraram filosofias,mas nenhuma tão universal quanto a dele e muitos destes filósofos citados permearam as suas concepções com interesses e mediações diversas da filosofia,principalmente a psicologia.Por influência de Brentano e de Freud a intersecção entre Ego e Eu,entre forma e substância adquiriu prioridade,até mesmo em Heidegger.Só que num determinado momento  a recuperação do Ser como centro da Filosofia se deu.
Esta é uma questão muito importante porque uma parte da filosofia de Heidegger nega o ser na perspectiva ,herdada de Husserl,do “ ôntico”,daquilo(o Ser)que se põe como algo,à maneira de algo.O modo de Ser,no tempo,aparentemente dilui o Ser,mas não existe o modo,no tempo,sem algo distinto deles.O que é isto?Das Sein.Não existe o Das Sein,o Ser-aí sem o Ser em Geral,a physis.A diferença entre  o que é e o que é isto?(fenômeno)favorece a esta última pergunta,mas ela não subsiste sem a primeira.
O que é em  geral a morte?O que é esta morte?A morte não é geral?Ou só existem estas mortes?

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