Então a experiência da morte como o nome diz é
transcendente,e plural,no sentido de que cada um tem uma “experiência “
dela:para uns é a cessação de tudo,para outros é uma passagem.Outros mostram
dúvida,mas ex- nihilo nihil,do não tempo não se extrai o tempo.
Por isto afirmo que a questão do tempo em Heidegger é
muito importante,embora este conceito seja muito interpretado também.A relação
entre Ser e Tempo recoloca a questão filosófica universal novamente na ordem do
dia.
No tempo de Heidegger Sartre,Bergson,Ortega y Gasset
elaboraram filosofias,mas nenhuma tão universal quanto a dele e muitos destes
filósofos citados permearam as suas concepções com interesses e mediações
diversas da filosofia,principalmente a psicologia.Por influência de Brentano e
de Freud a intersecção entre Ego e Eu,entre forma e substância adquiriu prioridade,até
mesmo em Heidegger.Só que num determinado momento a recuperação do Ser como centro da Filosofia
se deu.
Esta é uma questão muito importante porque uma parte da
filosofia de Heidegger nega o ser na perspectiva ,herdada de Husserl,do “
ôntico”,daquilo(o Ser)que se põe como algo,à maneira de algo.O modo de Ser,no
tempo,aparentemente dilui o Ser,mas não existe o modo,no tempo,sem algo
distinto deles.O que é isto?Das Sein.Não existe o Das Sein,o Ser-aí sem o Ser
em Geral,a physis.A diferença entre o
que é e o que é isto?(fenômeno)favorece a esta última pergunta,mas ela não
subsiste sem a primeira.
O que é em geral a morte?O que é esta morte?A morte não é
geral?Ou só existem estas mortes?
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