Não como falar no "
eidos"-palavra assemelhada a " forma"(Aristóteles),se não se tem
uma idéia geral,afeita ao Ser(em geral),de forma.
Se não há um Ser não há como
falar nos entes(nas presentificações),naquele " algo",nos "
modos de se por como existente".
Assim sendo Heidegger,como eu
disse,recupera a metafísica sem perder a noção de que ela se esgotou e
diluiu,como totalidade fechada explicativa.
E a sua maneira de fazer isto
é inserção do tempo.
A metafísica tem como seu núcleo
central,diriam alguns o seu Deus, o conhecimento,a ciência(ou a sua falta).O
modo como o pensamento se relaciona com as mudanças que os ganhos de
conhecimento operam na vida humana.
A matemática,no mundo grego,e as
pesquisas dos pré-socráticos,são a abse das formulações metafísicas,incluindo a
de Platão.
O período helenístico tem
diversas motivações:o modelo de cidade,o conhecimento prático dos
homens,a natureza e Deus.Este último " conhecimento" tem um
papel na Idade Média.
Com a ciência moderna os
filósofos racionalistas se viram diante de uma " outra "
natureza e assim foi até ao século XVIII quando a metafísica ,repito,se
esgota.
Mas o que faltava nela e a
esgota(e a recupera) é o tempo.Mesmo no caso de Aristóteles e outros, o modelo
explicativo nãos e funda no tempo,mas em categorias atemporais.
Isso vai até Hegel,apesar de sua
concepção de movimento,que como já salientei não se conecta com as " leis
dialéticas do movimento",porque se ele está pré-dado não é mais movimento
e muito menos dialético(-a).
A dialética hegeliana expressa o
princípio do fim da época metafísica e inicio da idade moderna: modernidade é o
período que repõe os seus fundamentos permanentemente.Mas esta contradição a
mantém na metafísica.
São dois os conceitos que
a solucionam:
a)a separação da linguagem ,do
" logos",e da realidade;
b)o reconhecimento do tempo como
instância em que esta permanente reproposição se dá.
Esta instância é a condição
real de reconhecer o esgotamento do modelo explicativo metafísico e
recuperação de alguns dos seus temas:
A dicotomia sujeito/objeto em Descartes; crítica racional da superstição em Spinoza;os temas da filosofia em Platão;as categorias dor real em Aristóteles;a "aposta" de Pascal e etc.
A dicotomia sujeito/objeto em Descartes; crítica racional da superstição em Spinoza;os temas da filosofia em Platão;as categorias dor real em Aristóteles;a "aposta" de Pascal e etc.
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