quarta-feira, 16 de maio de 2018

Pais e filhos


A ninguém é desconhecido o fato de que a decisão de ter filhos é dos pais ,não dos filhos.Isto é só uma verdade aparente.Ao longo da história este processo natural é interpretado e manipulado de diversas maneiras.
Mas quando o homem,por “obrigação”,cai no mundo ele já encontra inúmeros problemas não criados por ele.
No tempo da monarquia absoluta um princípio que vinha desde as pirâmides predominou:os filhos são expressões da vontade dos pais.Filho de peixe peixinho é,principalmente os primogênitos(homens naturalmente).
Neste sentido a ordem natural das coisas,que imporia o critério de não imputar nada aos filhos,já que não foram convidados para isto,a vida,é invertida totalmente:há imputação.
Como um desígnio de Deus,os filhos devem compreender que o mundo não começou com eles e que portanto devem “ lealdade”  ao que veio antes deles e que lhes é passado pelos pais.
Aos poucos a bagagem transferida de uma geração para outra é questionada:se os mais abonados garantem a sobrevivência,pelos pais,pelos pais,os menos,não a têm e progressivamente a verdade de que o nascimento nos põe diante de um mundo a construir vai abrindo espaço(até se formar um “ existencialismo”).
Em nome da liberdade alguns desdenham da sobrevivência e em nome desta última muitos abrem mão dela.
Quem entende os homens?Mas o fato é que tudo começa nesta decisão de procriar.As idéias políticas derivam em grande de uma justificativa ideológica de como encarar a formação plena da família e como esta abordagem(e  a família[e os filhos]) condiciona o mundo social.

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