A
ninguém é desconhecido o fato de que a decisão de ter filhos é dos pais ,não
dos filhos.Isto é só uma verdade aparente.Ao longo da história este processo
natural é interpretado e manipulado de diversas maneiras.
Mas
quando o homem,por “obrigação”,cai no mundo ele já encontra inúmeros problemas
não criados por ele.
No
tempo da monarquia absoluta um princípio que vinha desde as pirâmides
predominou:os filhos são expressões da vontade dos pais.Filho de peixe peixinho
é,principalmente os primogênitos(homens naturalmente).
Neste
sentido a ordem natural das coisas,que imporia o critério de não imputar nada
aos filhos,já que não foram convidados para isto,a vida,é invertida totalmente:há
imputação.
Como
um desígnio de Deus,os filhos devem compreender que o mundo não começou com
eles e que portanto devem “ lealdade” ao
que veio antes deles e que lhes é passado pelos pais.
Aos
poucos a bagagem transferida de uma geração para outra é questionada:se os mais
abonados garantem a sobrevivência,pelos pais,pelos pais,os menos,não a têm e
progressivamente a verdade de que o nascimento nos põe diante de um mundo a
construir vai abrindo espaço(até se formar um “ existencialismo”).
Em
nome da liberdade alguns desdenham da sobrevivência e em nome desta última
muitos abrem mão dela.
Quem
entende os homens?Mas o fato é que tudo começa nesta decisão de procriar.As
idéias políticas derivam em grande de uma justificativa ideológica de como
encarar a formação plena da família e como esta abordagem(e a família[e os filhos]) condiciona o mundo
social.
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