quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Olinto de Pretto

 

As pessoas dizem que sou pretensioso,que acho que sei tudo,mas uma das coisas mais gostosas da vida é aprender sempre e na velhice você adquire uma certa base e identifica melhor aquilo que de novo aprende,no dia a dia.

Até ao último domingo eu nunca ouvira falar neste nome aí do titulo.Ele me chegou através de um dos meus contatos no Facebook,o do fisico e principal discipulo de Carl Sagan e continuador da série Cosmos,Tyson,que trouxe esta figura e o problema de um possível plágio de Einstein.

Explicando:em 1903 este Olinto publicou um texto em que relacionava a matéria no seu movimento na velocidade da luz teria energia cinética igual a mv2.

Ora,para quem conhece isto ,tal fórmula é nada mais nada menos do que aquela proposta dois anos depois por Einstein,e=mc2.Teria Einstein plagiado este ilustre desconhecido até agora?

É uma discussão de que tratarei depois,mas isto confirma o que eu tenho dito aqui,seguindo os estudos de tantos epistemólogos nos últimos 100 anos:as descobertas cientificas não são feitas por uma única pessoa,mas por coletivos não necessariamente conectados que se debruçam sobre desafios de sua época.

No entanto ,agora neste artigo,quero tratar de um outro aspecto do problema geral da relatividade.

Este Olinto de Pretto descobriu neste mesmo texto a força do átomo,a força desta energia.

Sempre soube que esta força foi conhecida pelos fisicos desde o inicio.Por isto eu ainda não estou certo de que os motivos pelos quais os alemães não construíram a bomba,não passaram por uma postura desviacionista de Heisenberg.Uma postura consciente.

Nos últimos anos,mas com base no que os americanos viram em 1945 do propalado programa nuclear nazista,levanta-se a certeza de que foi um erro de cálculo o que o atrasou felizmente.

Não me sinto convencido de que os fisicos alemães,Heisenberg à frente,se enganaram na quantidade de urânio para fazer o artefato.

Além do conhecimento que se tinha das possibilidades de liberação de uma enorme energia,em 1939 a pilha atômica,de grafite,já mostrara as condições de controle da reação nuclear e não há porque acreditar num erro grosseiro deste tipo.


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