É
importante esclarecer às pessoas o que eu faço aqui para não dar margem a
dúvidas.Eu disse que não era psicanalista.Também não sou físico nem economista.As
grandes teorias de nossa época,relatividade,mais-valia e a da sexualidade
implicam para seu conhecimento,ter uma base profissional,que eu adquiri de leituras
e estudos durante 40 anos.Mas como eu afirmei trabalho mais como
epistemólogo,como alguém estuda o conhecimento nas suas diversas formas.As mais
conhecidas e universais teorias são
estas,acrescentando a da seleção natural(não evolução).De todas a única que une
o diletante ao profissional é esta última,mas não em todos os seus ramos.As
descobertas do DNA,do código genético, impõem uma extrema profissionalização.Mas
há ainda estudos sobre a seleção natural que
permitem ser feitos ou pelo menos iniciados por amadores.
De
todo modo ,os efeitos das teorias,da produção do conhecimento é o que eu,como
pesquisador,posso fazer,nada mais.
No
caso da física,procurei entender a vida
toda o porquê Leibniz havia questionado a noção de tempo e espaço absolutos de Newton e somente o
descobri com documentários e pesquisa
propriamente dita.Em muitos folhetos ,livros,e outras publicações existem
muitos erros.
A
idéia de distância num universo eivado de ondas e de energia não é admissível.No
entanto não podemos dizer que a distância é uma ilusão,própia do plano,da
geometria plana,mesmo na curvatura há uma distância,uma semi-reta traçável.
Então
a noção de distância tem um lugar.Ela não é espaço absoluto,porque toca o tempo.Na física o tempo
tem a ver com a relação entre a velocidade da luz(relacionada indissoluvelmente
a outras forças[Maxwell])e o espaço(distância),mas existe uma distância mensurável em metros,kilômetros,através
do ano-luz.A cada ano luz corresponde uma medida de distância ,real.
Pressupondo
não haver descontinuidade no universo e
massa se transformando em energia e vice-versa,temos que dizer que na energia
há massa(matéria)e na massa,energia.Se os materialistas têm razão em dizer que
o tempo e o espaço são formas de existência da matéria,é correto dizer como os “ energetistas”,que ambos são manifestações da
energia.
Se
a energia é corpuscular e ondulatória,a matéria(espaço/tempo) determina a sua natureza corpuscular e a energia(espaço/tempo)
a ondulatória,e/ou vice-versa.
Estas
considerações são para demonstrar que ,apesar do desconhecimento profissional
da física ,sabendo a sua base,ou as suas teorias ,é possível,pela linguagem do
conhecimento ,da filosofia,colocar questões com grande potencial de influenciar
a atividade profissional.
Por
exemplo,a idéia de que a velocidade da luz não varia,sendo,como Einstein
quis,uma “ lei eterna”,é uma hipótese que diante das múltiplas e supostamente
infinitas manifestações do universo(energia),tem grande chance de não se
confirmar definitivamente.O próprio termo definitivo,não condiz,como discurso
explicativo, com este real provavelmente (mas não provado[ainda])infinito que
está diante de nós.
Ora,da
Causa Incausada(Deus)de Spinoza,até ao Big Bang,há a pergunta que os ateus(como
eu) fazem:o que veio antes?
As
formas de energia de um universo em expansão nos autorizam a dizer o quê?Que se o universo se dissolver restará o
nada,desmentindo Parmênides ,ex nihilo nihil?Einstein “ resolveu “ esta questão
pondo Deus no lugar do vazio.Mas provavelmente se ele existir é mais afeito à
energia do que à matéria.A teoria do
campo unificado só precisa desta energia?Unificando as forças fecha-se o
universo?E o que fica de fora?
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