quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Explicação sobre o meu método de trabalho

Petição de Princípio



É importante esclarecer às pessoas o que eu faço aqui para não dar margem a dúvidas.Eu disse que não era psicanalista.Também não sou físico nem economista.As grandes teorias de nossa época,relatividade,mais-valia e a da sexualidade implicam para seu conhecimento,ter uma base profissional,que eu adquiri de leituras e estudos durante 40 anos.Mas como eu afirmei trabalho mais como epistemólogo,como alguém estuda o conhecimento nas suas diversas formas.As mais conhecidas  e universais teorias são estas,acrescentando a da seleção natural(não evolução).De todas a única que une o diletante ao profissional é esta última,mas não em todos os seus ramos.As descobertas do DNA,do código genético, impõem uma extrema profissionalização.Mas há ainda estudos sobre a seleção natural que  permitem ser feitos ou pelo menos  iniciados por amadores.
De todo modo ,os efeitos das teorias,da produção do conhecimento é o que eu,como pesquisador,posso fazer,nada mais.
No caso da física,procurei entender a  vida toda o porquê Leibniz havia questionado a noção de  tempo e espaço absolutos de Newton e somente o descobri com documentários e  pesquisa propriamente dita.Em muitos folhetos ,livros,e outras publicações existem muitos erros.
A idéia de distância num universo eivado de ondas e de energia não é admissível.No entanto não podemos dizer que a distância é uma ilusão,própia do plano,da geometria plana,mesmo na curvatura há uma distância,uma semi-reta traçável.
Então a noção de distância tem um lugar.Ela não é espaço  absoluto,porque toca o tempo.Na física o tempo tem a ver com a relação entre a velocidade da luz(relacionada indissoluvelmente a outras forças[Maxwell])e o espaço(distância),mas existe uma distância  mensurável em metros,kilômetros,através do  ano-luz.A cada ano luz  corresponde uma medida de distância ,real.
Pressupondo não haver descontinuidade no universo e  massa se transformando em energia e vice-versa,temos que dizer que na energia há massa(matéria)e na massa,energia.Se os materialistas têm razão em dizer que o tempo e o espaço são formas de existência da matéria,é correto dizer como os  “ energetistas”,que ambos são manifestações da energia.
Se a energia é corpuscular e ondulatória,a matéria(espaço/tempo) determina a  sua natureza corpuscular e a energia(espaço/tempo) a ondulatória,e/ou vice-versa.
Estas considerações são para demonstrar que ,apesar do desconhecimento profissional da física ,sabendo a sua base,ou as suas teorias ,é possível,pela linguagem do conhecimento ,da filosofia,colocar questões com grande potencial de influenciar a atividade profissional.
Por exemplo,a idéia de que a velocidade da luz não varia,sendo,como Einstein quis,uma “ lei eterna”,é uma hipótese que diante das múltiplas e supostamente infinitas manifestações do universo(energia),tem grande chance de não se confirmar definitivamente.O próprio termo definitivo,não condiz,como discurso explicativo, com este real provavelmente (mas não provado[ainda])infinito que está diante de nós.
Ora,da Causa Incausada(Deus)de Spinoza,até ao Big Bang,há a pergunta que os ateus(como eu) fazem:o que veio antes?
As formas de energia de um universo em expansão nos autorizam a dizer  o quê?Que se o universo se dissolver restará o nada,desmentindo Parmênides ,ex nihilo nihil?Einstein “ resolveu “ esta questão pondo Deus no lugar do vazio.Mas provavelmente se ele existir é mais afeito à energia do que  à matéria.A teoria do campo unificado só precisa desta energia?Unificando as forças fecha-se o universo?E o que fica de fora?

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