Aristóteles
Primeiro
argumento
Aristóteles
é o grande defensor parmenídico do principio do terceiro excluído.Especialmente
na sua Metafisica(que devia se chamar “ Ontologia”)ele dá os seus argumentos
para criticar a contradição,a maior inimiga da identidade,A=A.
Na dialética A se define
pelo seu contrário -A.Mas na identidade A=A.
E
quais os argumentos que Aristóteles usa para prová-lo?O argumento de que vou
tratar aqui é bem interessante:se não houvesse,diz Aristóteles,uma base para
definir o que é uma coisa ;se fossemos definindo ad infinitum ,não haveria como construir
um discurso e explicar o real:não
haveria um principio que é o fundamento de todo logos racional
explicativo,que é o escopo de Aristóteles no capitulo que trata dos princípios.
O
exemplo dado por ele é o da definição do homem como ser racional.Se usarmos outras definições,no mesmo patamar desta,não
será possível investigar o que o objeto é,o que é o Ser ,o “seu” Ser.
Se
partirmos deste princípio básico,não pode haver outro,contraditório,porque
senão cairíamos no mesmo problema.
Assim
é uma das refutações da Dialética em Aristóteles.
Os
intelectuais ,capazes de fazer reflexões infinitas às vezes se perdem neste
emaranhado e buscam na dialética uma forma ilegítima de saber,mas que o
desbarata no final.
Duns
Scot ,o “ Doutor Sutil”é deste modo,mas o que o unifica é o transcendente
divino,a teologia.
Walter
Benjamim,que usa a dialética como marxista que era,só se mantém pela luta
social,pelos oprimidos,pela utopia,porque pela dialética,se não encontrasse
outro termo básico,seu pensamento se desvaneceria.
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