Aristóteles
Outro
argumento
Prévio
esclarecimento sobre o artigo que tem a ver com o atual:se eu não estabeleço
uma base final para designar o homem ,se eu
disser homem e não-homem eu terei que escolher um deles ,os dois não é possível
juntar.
No
argumento aristotélico anterior,constante da metafísica ,dito de “refutação”,ele
apresenta uma situação semelhante a esta,mas não igual e prova que se uma discussão
enveredasse pela dialética,pelo principio da contradição,não se constituiria ele
mesmo ,isto é, o discurso .
Este
argumentação é o da refutação.Com efeito se um adversário num debate dissesse
que a palavra homem tem muitos significados nós poderíamos dizer que não tem
nenhum.Porque toda esta pletora acabar por diluir o significado essencial do
que é ser ,igualando todos os termos atribuídos e atribuíveis ao homem.
Aristóteles
se preocupa com a verdade essencial do Ser,por isso não tem uma de natureza
axiológica,mas deixou a base para esta associação e a axiologia,que começa a nascer,aos poucos,em direção
à modernidade:o homem pode ser definido por “o único que ri”; “ homem é o único
que sabe que vai morrer um dia”; “o homem é o único que faz sexo de frente com o
parceiro(a)”.
Todos
estes atributos derivam da razão:uns são pura escolha,outros são psicológicos(abordados
pela ciência).O “homem é o único animal que escreve”.
Nós
poderíamos,no entanto,escolher uma destas definições aleatoriamente e ser
verdade em relação ao homem.É uma interpretação?Não,mas é uma escolha eventual
nomeá-lo a partir de uma destas características.
A
dialética iguala os termos atribuídos ao homem,tornando-o incompreensível,indefinível.Se
pegarmos estas frases elas definem e não ao homem,porque qualquer uma serve,mas
não exclui as outras.
A
busca da verdade ,embora não axiológica,impõe também uma hierarquia de
conceitos ,que é entre a verdade essencial do ser e seus atributos próprios.
Quando
a dialética iguala o ser e o não ser desbarata este principio da verdade.
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