Chegou
o momento de expor as razões pelas quais a dialética hegeliano/marxista sempre
foi uma ilusão.Venho falando sobre isto há anos,mas este artigo é fundamental
porque eu trabalho com aquele filósofo e epistemólogo que cravou no peito do
vampiro da razão,a estaca mortal:Popper.
Eu
vou relembrar as duas primeiras razões contra a
dialética:a minha própria,levando em conta o papel do acaso;a de
Aristóteles e a de...Popper.
Quando
eu falo em acaso é porque na concepção de Hegel o acaso só s e define no
processo dialético do causal.O oposto do casual é o causal.O acaso e aí é que
reside a fraqueza da dialética hegeliana (e marxista):o casual só se define por
ele mesmo,porque se assim não for já não o é,mas parte deste processo.
A
dialética do finito e do infinito parece justificar a sua realidade,a sua
veracidade.Mas a do causal e casual é visivelmente uma grande besteira.
Custa
a crer que um filósofo de grande categoria como Hegel caísse nesta esparrela(e
um pensador como Marx também),mas é sabido hoje que o primeiro tem coisas
sublimes e geniais,mas em outros momentos é um verdadeiro charlatão(e Marx é profundamente
datado no século XIX).
Mas
é o furor de explicar,de não deixar lacuna nenhuma na compreensão do mundo que
conduz a este quiproquó.
Se
Kant tivesse sido estudado mais acuradamente ficaria claro,antes mesmo do
principio da indeterminação de Heisenberg ,que não se conhece tudo,de plano,de
pronto,para sempre e que,portanto,o casual ,em suas múltiplas manifestações
pode ser algo a não ser conhecido ou
conhecido depois,numa escala de tempo,já que o homem está no tempo.
Existem
certos saberes que ainda não temos e podemos ficar s em saber,como a linguagem
dos maias.Se nós olharmos para o mundo abissal esta verdade ,quiçá definitiva ,se
apresenta o tempo todo.
Então
o casual é casual mesmo,não necessariamente relacionado com o causal.
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