sábado, 14 de dezembro de 2024

Os três tratados Do entendimento humano

 

                                       II

Os tratados do entendimento humano são analisados por mim fundamentalmente para mostrar as incongruências do empirismo.

Principalmente aquele que confunde  a experiência com a experimentação científica.

É um pouco bizantina a  discussão que pus no artigo anterior,exceto pelo fato de que há uma predisposição mental para perceber e se relacionar com o que é experimentado pela subjetividade.

MAS TUDO PASSA PELOS SENTIDOS.

Contudo a visão empírica de Locke tomou um rumo distorcido no senso-comum,que criou certas monstruosidades.

Se a prova do pudim está em comê-lo for uma regra universal a prova da morte é morrer?A prova de um choque mortal é tomá-lo?

O empirismo não é universal.Ele permeia toda a atividade humana ,mas é um principio imediatista ,localizado ,mediatizado por muitos e variados elementos particulares.

É impossível construir uma universalidade com o empirismo e  é por isto que muitos  afirmam que o pensamento é filosófico e a empiria, científica.Certa vez eu tive uma discussão porque tentei mostrar que o pensamento é mediata e imediatamente experiência também e o mesmo vale para o saber empírico e  prático:ele é uma forma  de pensar e fundamenta o pensamento mediata e imediatamente.

No entanto,depois de muitos anos,eu reconheço que o pensamento é uma coisa e a empiria outra.Admito que há algo mais.

Volto ao tema depois.


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