II
Os
tratados do entendimento humano são analisados por mim fundamentalmente para
mostrar as incongruências do empirismo.
Principalmente
aquele que confunde a experiência com
a experimentação científica.
É
um pouco bizantina a discussão que pus
no artigo anterior,exceto pelo fato de que há uma predisposição mental para perceber
e se relacionar com o que é experimentado pela subjetividade.
MAS
TUDO PASSA PELOS SENTIDOS.
Contudo
a visão empírica de Locke tomou um rumo distorcido no senso-comum,que criou
certas monstruosidades.
Se
a prova do pudim está em comê-lo for uma regra universal a prova da morte é
morrer?A prova de um choque mortal é tomá-lo?
O
empirismo não é universal.Ele permeia toda a atividade humana ,mas é um principio
imediatista ,localizado ,mediatizado por muitos e variados elementos
particulares.
É
impossível construir uma universalidade com o empirismo e é por isto que muitos afirmam que o pensamento é filosófico e a empiria,
científica.Certa vez eu tive uma discussão porque tentei mostrar que o
pensamento é mediata e imediatamente experiência também e o mesmo vale para o
saber empírico e prático:ele é uma
forma de pensar e fundamenta o pensamento
mediata e imediatamente.
No
entanto,depois de muitos anos,eu reconheço que o pensamento é uma coisa e a
empiria outra.Admito que há algo mais.
Volto
ao tema depois.
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