sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Os comunistas e o principio do não

 

Uma das coisas fundamentais na formação do homem,é quando criança ,recebe o primeiro(de muitos)não.

Nesta altura a sua formação começa ,bem como sua socialização e tal sobrevém porque não há nenhuma explicação exigível.

É lógico que quanto mais a criança se torna adulta ou vai nesta direção, a explicação surge como algo inescusável.

Porém ,num determinado tempo o ato de explicar não contribui para o crescimento,porque é a questão do limite,que tem que ser transmitida para o pequeno.

As formas de fazer esta transmissão podem ter consequencias traumáticas,mas se o limite for entendido como tal permanecerá sempre como componente  saudável de formação.

Nós sabemos que ao longo da história correntes de pensamento dogmáticas ordinariamente se negaram a ouvir um não e regularmente há uma explicação para esta falta de audição.De consideração do outro.

Se alguém é definido como explorado ,mas nega o comunismo,este o obriga a se “ libertar”,porque a sua condição objetiva nada tem a ver com o seu direito de escolha.

Em termos concretos isto,admito,é absurdo.O que eu quero dizer é que não há humanização se o não não for reputado como mais importante do que as melhores intenções de qualquer movimento.

Isto porque se um comunista tira as cadeias de alguém oprimido,tal não tem a ver com a ideologia,porém com a humanidade e quando os comunistas,como qualquer movimento, estabelecem um compromisso imposto ao libertado de reconhecimento,este não funda nenhuma obrigação.

É o que Kant diz:a vontade incondicionada,ou seja,movida pelo dever é que impede o relativismo,principalmente nas suas manifestações distorcidas.

 

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