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aqui uma serie há muito tempo também acalentada que é comentar a “ Monadologia”
de Leibnitz,um importante filósofo e cientista ,que eu ponho no mesmo patamar
de Pascal e Descartes.
Em
termos profissionais e de realização,Descartes,Pascal e Leibnitz (por enquanto)são
as figuras mais exponenciais da história do pensamento humano(posso incluir também,depois,alguns
pré-socráticos),porque deram contribuições relevantes para a filosofia e a
ciência,estabelecendo um diálogo que eu penso que faltou na primeira metade do
século XIX,período em que estes dois lados ficaram dissociados ,em favor da
ciência,que decretou o fim da filosofia,de modo um tanto quanto irresponsável,historicamente.
No
caso de Leibnitz e do atomismo,que ele
segue e estrutura aqui neste texto,resta evidente a riqueza deste diálogo e
como ele diminui um certo tecido adiposo que frequentemente aparece na Filosofia e de outro lado evita as pretensões exclusivistas
da ciência.
Lógico
que para existir o debate,há que ter um esforço em ambos os caminhos,o que
parece ter acontecido no tempo histórico que eu citei acima.
Mas
poderia ,se alguém tivesse se dedicado.E também o pensamento de Hegel(monismo)
atrapalhou terrivelmente esta senda comum.
Mas
eu não vou me adiantar sobre estes assuntos.Agora me manterei na análise deste
famoso texto.
Ele
começa com a definição do que vem a ser a “ Mónada”.Mônada é o átomo mas
entendido formalmente ,como uma forma sobre a substância simples,que ele
define logo no inicio:
1. A Mônada, de que falaremos
aqui, ,é apenas uma substância simples que entra nos compostos. Simples, quer
dizer: sem partes.
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