domingo, 28 de abril de 2024

Comentários à Monadologia de Leibnitz

 

Inicio aqui uma serie há muito tempo também acalentada que é comentar a “ Monadologia” de Leibnitz,um importante filósofo e cientista ,que eu ponho no mesmo patamar de Pascal e Descartes.

Em termos profissionais e de realização,Descartes,Pascal e Leibnitz (por enquanto)são as figuras mais exponenciais da história do pensamento humano(posso incluir também,depois,alguns pré-socráticos),porque deram contribuições relevantes para a filosofia e a ciência,estabelecendo um diálogo que eu penso que faltou na primeira metade do século XIX,período em que estes dois lados ficaram dissociados ,em favor da ciência,que decretou o fim da filosofia,de modo um tanto quanto irresponsável,historicamente.

No caso de Leibnitz e  do atomismo,que ele segue e estrutura aqui neste texto,resta evidente a riqueza deste diálogo e como ele diminui um certo tecido adiposo que frequentemente  aparece na Filosofia  e de outro lado evita as pretensões exclusivistas da ciência.

Lógico que para existir o debate,há que ter um esforço em ambos os caminhos,o que parece ter acontecido no tempo histórico que eu citei acima.

Mas poderia ,se alguém tivesse se dedicado.E também o pensamento de Hegel(monismo) atrapalhou terrivelmente esta senda comum.

Mas eu não vou me adiantar sobre estes assuntos.Agora me manterei na análise deste famoso texto.

Ele começa com a definição do que vem a ser a “ Mónada”.Mônada é o átomo mas entendido formalmente ,como uma forma sobre a substância simples,que ele define logo no inicio:

1. A Mônada, de que falaremos aqui, ,é apenas uma substância simples que entra nos compostos. Simples, quer dizer: sem partes.

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