A minha preocupação profissional
aqui,na condição de investigador e pesquisador,é trazer um mínimo de novidade
sobre os assuntos tratados aqui.
Não vejo possibilidade diante de
mim,de construir um pensamento filosófico universal,mas no processo de
investigação entendo que sempre se abre
a porta para achar novos nexos,novas realidades,ainda que pequenas ,para que
novas descobertas sejam reconhecidas.
Mas neste sentido,e seguindo na perspectiva
profissional,trabalho com “ filosofias aplicadas”,aquelas que trazem eventualmente
nexos e descobertas úteis para a sociedade e a vida humana.
Eu gosto de me considerar um
investigador criminal,que procura os nexos causais de um crime,para fazer justiça.O
que eu procuro na minha atividade de blogueiro,além da exposição magisterial
dos conteúdos,da transmissão destes conteúdos,é achar pedrinhas,sob o rio de
águas claras e mostrar às pessoas.
O novo existe sim.Buscá-lo,encontrá-lo
e mostrá-lo é uma tarefa nobre e necessária.Buscar o novo a qualquer custo é uma postura distorsiva em vários
sentidos,mas o novo bem “ cuidado”,contextualizado,é essencial.
A minha abordagem de alguns filósofos
mudou terrivelmente nos últimos anos,principalmente aqueles ligados ao marxismo.Esta
mudança não é desconhecida no mundo todo e eu não faço nada de novo(ouviu
pasqualy?)mas aqui no Brasil é importantíssimo expô-la a certos setores da sociedade politica.Digo
mesmo que é fundamental na América Latina,em que se sonha com um novo impulso
revolucionário,a partir das ruinas (previsíveis)do socialismo cubano.
Este caminho (e eu tenho o
direito de dizê-lo)não serve mais e tem vícios de origem.No próximo artigo eu
explico a aplicação disto nos filósofos.
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