terça-feira, 26 de março de 2024

Série Freud Além do Principio do Prazer O Ernesto como Sheherazade

 

Eu ia continuar o artigo anterior desta série sobre o complexo de Electra ,mas eu sou como Sheherazade em “ As Mil e uma Noites”:eu vou entremeando estórias ,para deixar todos com curiosidade e atentarem para mim e para meu percurso pessoal.

Outra área do pensamento de Freud é a sua “ guinada” de 1919,quando publicou “Além do principio do prazer”,sob o impacto recente da primeira guerra mundial ,cujas consequencias sobre a psique humana lembraram a Freud a necessidade de estudar os comportamentos aparentemente irracionais e inexplicáveis da humanidade,como o sadismo,masoquismo e outras “ contradições” mórbidas.

Em antigo artigo o que me interessava e interessa primordialmente era a tênue linha de conexão  entre o mundo real,objetivo e o subjetivo ,no que me libertou em grande parte da preocupação jusnaturalista(que ainda persiste aí em alguns setores da sociedade)de compreender o  social a partir da natureza e suas leis “ férreas”.

No entanto,esta linha tênue existe.embora amenizada.A relação prazer/desprazer,supostamente racional(ou pelo menos lógica),permanece ,unindo numa bestimung (destinação)o homem à sua natureza.O homem tem uma natureza sim(São Tomás de Aquino).

Estes liames tênues são os liames entre o pensamento em geral e  a questão  cientifica,biológica e médica dos comportamentos “ irracionais”.Mas eles não ferem a questão da relação com a natureza ,mas causam danos dentro dela.

Porque o homem perverte desta dicotomia prazer/desprazer?Se existe uma influência  social(psico-social)a relação com os limites ainda permanece,mas Freud introduz nesta sua “ guinada” intelectual e  científica um conceito da natureza para (tentar)explicá-lo:a pulsão.

De um lado temos então a socio-psicologia e de outro Freud a pulsão.

Proximo artigo(quando será?)

 

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