Os
estudiosos de Freud e da psicanálise são unânimes(quase) em dizer que por causa
da presença constante da mãe,que viveu longevamente,Freud não desenvolveu este conceito
de “Complexo de Electra”.
Este
conceito é também objeto de críticas do movimento feminista em razão de colocar
certas tarefas autoritárias na relação filha/pai.Enquanto no complexo de Édipo
existe fulcralmente a questão do amor,no outro só haveria a da autoridade.
Melanie
Klein,que eu já citei em outro artigo,afirma que assim como há a inveja do
pênis por parte da mulher,há igualmente a inveja,não sei se da vagina,do homem
frente à mulher.
É
um insight a ser estudado e aprofundado naturalmente,mas não há razão para descrer
desta “dialética”.Ela é pelo menos uma proposta investigativa válida.
Neste
sentido não há porque cravar o conceito de
“ Electra” como possuindo aqueles elementos definidos por Freud,somente.
É
claro que há uma relação de amor também ,um aprendizado do amor.Contudo no
plano social parece indicar Freud que o amor na sociedade é mais materno, enquanto
que a autoridade é paterna e o amor se revela mais no respeito do que no
sexo e na relação erótica,embora estas não faltem.
O
amor da mãe para a filha seria a formação amorosa desta última?Não haveria aí
lesbianismo?Do pai para o filho igualmente?
Então
esta subdivisão de tarefas teria um papel decisivo na questão da formação geral
do grupo social e aí a mulher perderia no plano amoroso,para o menino em
relação à mãe.(?).
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