domingo, 11 de fevereiro de 2024

Enciclopédias II

 

O meu interesse por enciclopédias(e dicionários)vem desde os oito anos.Mas quando tomei conhecimento de “Cosmos” ,de Carl Sagan ,notei que elas poderiam ser uma forma de recuperar o que era a humanidade,no caso de ela deixar de existir.

“Cosmos” me mostrou que as enciclopédias ,que caducam com o tempo,podem ser “ rejuvenescidas com este escopo.

Mesmo que a humanidade consiga se eternizar,em outros lugares é possível tirar algo do passado,do passado que eventualmente caducou.

Mas se morrer ,se alguém encontrar uma ,terá como saber o que a humanidade foi.

Até ,pois,daquilo que se supõe ultrapassado algo pode ser retirado de útil,de instrutivo.

O meu horror à destruição,à exclusão,encontra assim uma outra forma de expressão,ou seja,um outro meio de fundamentação do principio de que tudo pode trazer algo de bom para a humanidade.

Na condição de criança(alguns ficam até a velhice)a derrota é algo que leva á morte,ao suicídio.

Ao descobrir que muitos “derrotados”,como Maquiavel e Clausewitz, contribuíram igualmente para a humanidade,uma evolução em direção à maturidade se deu em meu espirito.

E agora a maturidade se realiza(se é que a evolução pàra)ao constatar o valor permanente das enciclopédias,uma das quais, Delta Larrousse,praticamente me formou.

Este é outro aspecto a analisar:como as enciclopédias ensinam.Como manter os princípios da interdisciplinaridade e da erudição(aptidões legitimas),para as próximas gerações.

A inteligência tem uma preeminência sobre tudo,mas estas aptidões têm o seu lugar sim,sendo preconceito estúpido repudiá-las.

Aqui neste “escaninho” eu incluo dicionários e antologias.

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