O
meu interesse por enciclopédias(e dicionários)vem desde os oito anos.Mas quando
tomei conhecimento de “Cosmos” ,de Carl Sagan ,notei que elas poderiam ser uma
forma de recuperar o que era a humanidade,no caso de ela deixar de existir.
“Cosmos”
me mostrou que as enciclopédias ,que caducam com o tempo,podem ser “ rejuvenescidas
com este escopo.
Mesmo
que a humanidade consiga se eternizar,em outros lugares é possível tirar algo
do passado,do passado que eventualmente caducou.
Mas
se morrer ,se alguém encontrar uma ,terá como saber o que a humanidade foi.
Até
,pois,daquilo que se supõe ultrapassado algo pode ser retirado de útil,de
instrutivo.
O
meu horror à destruição,à exclusão,encontra assim uma outra forma de
expressão,ou seja,um outro meio de fundamentação do principio de que tudo pode
trazer algo de bom para a humanidade.
Na
condição de criança(alguns ficam até a velhice)a derrota é algo que leva á
morte,ao suicídio.
Ao
descobrir que muitos “derrotados”,como Maquiavel e Clausewitz, contribuíram igualmente
para a humanidade,uma evolução em direção à maturidade se deu em meu espirito.
E
agora a maturidade se realiza(se é que a evolução pàra)ao constatar o valor permanente
das enciclopédias,uma das quais, Delta Larrousse,praticamente me formou.
Este
é outro aspecto a analisar:como as enciclopédias ensinam.Como manter os princípios
da interdisciplinaridade e da erudição(aptidões legitimas),para as próximas
gerações.
A
inteligência tem uma preeminência sobre tudo,mas estas aptidões têm o seu lugar
sim,sendo preconceito estúpido repudiá-las.
Aqui
neste “escaninho” eu incluo dicionários e antologias.
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