segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Nova série Alunos e professores

 

Nesta série nova eu falo de relações entre professores e alunos famosos,conhecidos ao longo da história.Mas também trato de questões pedagógicas que aparecem na arte e em todo lugar.

O primeiro exemplo é o de Aristóteles e Alexandre,o Grande.Nenhuma relação entre professor e aluno foi maior do que esta e com consequencias politicas,filosóficas e pedagógicas(naturalmente)inigualáveis.

Esta nova série se liga fundamentalmente aos meus estudos sobre o Protágoras de Platão,o fundamento do ensino,que depende de sua possibilidade.

Analisando estes fundamentos notei que a sua aplicação na vida é elucidativa e também os seus exemplos oferecem a continuidade da pesquisa,o que muito me atrai.

Eu trabalho com filosofias aplicadas.Na medida em que faltam condições para se fazer uma filosofia brasileira original o que se pode  é aplicar os conhecimentos no real,os fundamentos da filosofia no real e tirar dele novos elementos de discussão e  reflexão.

E neste sentido é que a idéia de realizar esta  nova série assaltou-me o pensamento.E a ponho no papel agora.

Alexandre,o Grande de Aristóteles marca em primeiro lugar a discussão sobre as diferenças entre o mestre e o seu aluno e como o mestre,assim como a geração passada,pode estar errado.

Quero me dedicar agora,entre outros temas,ao fato de que Aristóteles não  aceitou o propósito politico de miscigenação com os Persas,de Alexandre,quando chegou na Babilônia.

O seu objetivo politico foi alcançado aí,porque ,com isto,os persas como etnia desapareceram.A sapiência de Alexandre foi colocar os seus soldados gregos e macedônios ,acostumados a se verem como superiores aos outros,bárbaros,diante do harém de Dario,o que destruiu todas as suas barreiras morais e politicas.

A miscigenação com povos inferiores,desaprovada por Aristóteles ,garantiu que nunca mais haveria risco de invasão da Grécia ,pela Ásia Menor.

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