Nesta
série nova eu falo de relações entre professores e alunos famosos,conhecidos ao
longo da história.Mas também trato de questões pedagógicas que aparecem na arte
e em todo lugar.
O
primeiro exemplo é o de Aristóteles e Alexandre,o Grande.Nenhuma relação entre
professor e aluno foi maior do que esta e com consequencias politicas,filosóficas
e pedagógicas(naturalmente)inigualáveis.
Esta
nova série se liga fundamentalmente aos meus estudos sobre o Protágoras de Platão,o
fundamento do ensino,que depende de sua possibilidade.
Analisando
estes fundamentos notei que a sua aplicação na vida é elucidativa e também os seus
exemplos oferecem a continuidade da pesquisa,o que muito me atrai.
Eu
trabalho com filosofias aplicadas.Na medida em que faltam condições para se
fazer uma filosofia brasileira original o que se pode é aplicar os conhecimentos no real,os
fundamentos da filosofia no real e tirar dele novos elementos de discussão e reflexão.
E
neste sentido é que a idéia de realizar esta
nova série assaltou-me o pensamento.E a ponho no papel agora.
Alexandre,o
Grande de Aristóteles marca em primeiro lugar a discussão sobre as diferenças
entre o mestre e o seu aluno e como o mestre,assim como a geração passada,pode
estar errado.
Quero
me dedicar agora,entre outros temas,ao fato de que Aristóteles não aceitou o propósito politico de miscigenação
com os Persas,de Alexandre,quando chegou na Babilônia.
O
seu objetivo politico foi alcançado aí,porque ,com isto,os persas como etnia
desapareceram.A sapiência de Alexandre foi colocar os seus soldados gregos e
macedônios ,acostumados a se verem como superiores aos outros,bárbaros,diante
do harém de Dario,o que destruiu todas as suas barreiras morais e politicas.
A
miscigenação com povos inferiores,desaprovada por Aristóteles ,garantiu que
nunca mais haveria risco de invasão da Grécia ,pela Ásia Menor.
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