Quando
fiz a minha especialização em filosofia a professora que me explicou Heidegger
disse que a dialética hegeliana era uma base deste pensador do século passado.
Na
medida em que na dialética há como se referir a uma coisa que pode ser
outra,como macho-fêmea,burguês e não burguês(ou operário),um ser e seu
contrário no processo do movimento,tal verdade ajuda na compreensão do dasein
,do isto e do sentido .Porque cada momento do
movimento é um dasein e a cada
momento interligado com outros nós construímos um sentido.
Contudo
penso ser possível construir tal coisa com Kant, a partir não do movimento ,mas
da compreensão do mundo.Se,como já expliquei,não é possível saber a “
coisa-em-si”,porque existem dela inúmeras e infinitas manifestações,cada uma
delas é um dasein ,um isto .
Conforme
exemplifiquei em artigos anteriores ,existem múltiplas manifestações do ser ,da
coisa, e eu sempre uso o exemplo cotidiano
da parede:há paredes de diversos tipos,materiais diversos,formas
diversas e assim por diante.
Cada
uma delas não tem como se adequar a uma abstração universal,um conceito universal
que dê conta de todas elas.
Como
a parede não pensa nada,o homem é que lhe dá sentido:na frase “a parede onde
está o quadro”,denota a presença de dois itens colocados com algum intuito pela
mão humana.Dois itens , daseins ,portanto são unidos para formar um
sentido.
Por
isto em Kant há Heidegger,mas isto traz consequencias a analisar no pensamento
deste último e que eu considero como algo critico e interpretativo no seu
pensamento:
Neste
isto não há por acaso essência
e substância ?Não há uma ligação ainda com Aristóteles?Próximo
artigo.
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