Continuando
as análises de Nietzsche e Hitler nós temos que fazer alguns comentários sobre
a concepção de beleza de Nietzsche.
Nietzsche
era um filósofo imanentista e materialista.Ele acreditava na idéia de potentia
como algo que cada perspectiva individual possui e que deve desenvolver.
Houve
uma polêmica muito grande em torno de Nietzsche sobre vontade de poder ou
vontade de potencia.Na verdade é vontade de potencia,o que ele diz:desenvolver
a sua potência diante do mundo ,diante dos outros,aquilo que o fortalece.
Não
é vontade de poder.É vontade de potência.
Neste
sentido tudo o que atrapalha esta potencialização causa na perspectiva individual
uma perda de saúde,de bem-estar e...de beleza.
A
beleza não é um ideal metafísico-racional,mas uma realidade concreta que une
mente e corpo numa coisa só.
A
tentativa socrática de tudo explicar e fundamentar embarreira o caminho desta
potência,desta “ saúde” e gera...feiura.
Nietzsche
achava Sócrates muito feio,exatamente por causa de suas preocupações racionais
explicativas que barravam o caminho da
potência.Esta “ barragem” gera feiura,que é função da perda de potência da pessoa.
Ser
belo é experimentar uma atualização permanente d e sua potência.Não é uma forma
perfeita,uma idéia pura e simples,mas uma dinâmica real da perspectiva
subjetiva ,do além do homem.
Quanto
mais se se torna potente,mais além do homem ele é ,porque é ele mesmo,se
potencializando.
Estas
visões idealistas só frustram e enganam o homem ,que fica preso a modelos que
nada têm a ver com o real.
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