domingo, 2 de março de 2025

Nietzsche e a Feiúra

 


Continuando as análises de Nietzsche e Hitler nós temos que fazer alguns comentários sobre a concepção de beleza de Nietzsche.

Nietzsche era um filósofo imanentista e materialista.Ele acreditava na idéia de potentia como algo que cada perspectiva individual possui e que deve desenvolver.

Houve uma polêmica muito grande em torno de Nietzsche sobre vontade de poder ou vontade de potencia.Na verdade é vontade de potencia,o que ele diz:desenvolver a sua potência diante do mundo ,diante dos outros,aquilo que o fortalece.

Não é vontade de poder.É vontade de potência.

Neste sentido tudo o que atrapalha esta potencialização causa na perspectiva individual uma perda de saúde,de bem-estar e...de beleza.

A beleza não é um ideal metafísico-racional,mas uma realidade concreta que une mente e corpo numa coisa só.

A tentativa socrática de tudo explicar e fundamentar embarreira o caminho desta potência,desta “ saúde” e gera...feiura.

Nietzsche achava Sócrates muito feio,exatamente por causa de suas preocupações racionais explicativas que  barravam o caminho da potência.Esta “ barragem” gera feiura,que é função da perda de potência da pessoa.

Ser belo é experimentar uma atualização permanente d e sua potência.Não é uma forma perfeita,uma idéia pura e simples,mas uma dinâmica real da perspectiva subjetiva ,do além do homem.

Quanto mais se se torna potente,mais além do homem ele é ,porque é ele mesmo,se potencializando.

Estas visões idealistas só frustram e enganam o homem ,que fica preso a modelos que nada têm a ver com o real.

Nenhum comentário:

Postar um comentário