Não
era propriamente um império o que Hitler queria ,mas uma arianização e/ou germanização
do mundo.A “melhor” forma de evitar a derrocada de um império é eliminar o
dominado.
Mas
certamente os beneficiários desta germanização não iam aceitar in totum,todos,esta
eliminação.
Receber
de um oprimido,de um injustiçado uma vantagem sempre cobra um preço moral
inarredável.
E
na Alemanha e nos países conquistados quantas pessoas não foram desalojadas de
suas casas,para que alemães arianos pudessem viver?
Para
muitos isto não trouxe drama de consciência ,mas no cômputo geral,sim.Um
anátema caiu sobre a Alemanha ,até aos dias de hoje.
Não
era,repitamos,a construção de um império,embora Hitler pensasse em manter uma
certa cota de “escravos” à disposição.
Era
modificar o mundo ,controlando o diferente e/ou o eliminando,sem culpa,mas como
manifestação de um direito de sobrevivência do povo alemão e ariano.
Já
que os alemães corriam risco ou melhor correram risco sempre, a melhor forma de
se proteger é eliminar em definitivo este perigo,que não era só o comunista.
Um
credo de cerco,de auto-defesa definitiva com relação aos outros povos e ,numa
semelhança com a idéia comunista,dispor de vastos territórios capazes de
ofertar matérias primas e riquezas para
os arianos.
Uma
população ariana espalhada por estes territórios e recolhendo estes valores per
capita para ela própria.
Tal
era o objetivo de Hitler no mein kampf:unificar os povos arianos e destruir os
outros e/ou neutralizá-los de alguma forma.
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